segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um ano novo!!!

Bom dia!
Você não devia estar aqui ainda, coisinha!
Vai!Vai lá pra fora!
Que o que é demais, é também sobra!

Numa madrugada dessas...

Que nunca existe sem.
Consentimento demais.
Sem, Com sentimento
de mais de um, ruiu.(fora 2008!)

Agora é um novo dia!!!
Novos tempos sempre chegam pra quem espera e alcança!

Quantos travesseiros molhados esse ano?
Tantas lágrimas e tanto suor.
A vida se mede assim?
As temporadas foram longas e intensas!

Traga mais colchões!
Acende um cigarro, me traz um chiclete e uma água bem gelada.
É assim que tudo que começa,termina e começa de novo de um jeito diferente.

Erre de um jeito que ainda não errou.
Caia para o outro lado que ainda não machucou.
Seque as feridas ao Sol.
E molhe as casquinhas com sorvete e cerveja.(Se necessário peça ajuda aos amigos, mas não apurrinha também)

Canta sozinho sem saber a letra.
Chore sozinho sem saber o motivo.
Sorria com alguém que é mais gostoso.
Lembre de uma historinha de infância.
Ache que um porre vai te matar e peça seu irmão ao invés do seus pais.

Quando der curto circuito na cabeça, tome um banho bem gelado no chuveirão da garagem!
Até dar cãibra!Nenhum pensamento resistirá!

E, principalmente...se acredita...insiste!
Se deixou de acreditar...segue!

Acho que isso que eu aprendi, e desaprendi pra aprender de verdade.

A escalação é outra!
A peça está montada, e que saibamos ser o diretor que a nossa novela de todo dia precisa!
Todos prontos para o próximo capítulo.
Muitos prêmios a seguir! ah! vamos seguir!
Apertem bem os cintos! as cintas!
E...acima de tudo...do lado de todos...acima de você e a pequininês que nos torna mundanos...

SINTA!!!!!

E o que desejo?

Mais 365 dias só por hoje!

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A consulta e a mocinha

A consulta
A médica pergunta o que deixa a mocinha nervosa.
A mocinha não está nervosa...pelo contrário, hoje ela acordou em um ótimo dia.
A mocinha não precisou lavar a roupa, não que um dia já tenha lavado.
A mocinha não precisou ir à labuta, faltou com vontade.

A vontade que lhe falta.
Para começar de novo, não que alguma coisa tenha terminado.
Mas ela não podia contar isso para a médica.
Não assim de cara!

A mocinha era calma na maior parte do tempo.
A mocinha não era de briga.
A mocinha só falava verdades.as mais sinceras
A mocinha era dona delas! Todas!
Dizem que ela nasceu sabendo...
Mas a medica ainda não sabia disso.

A médica disse que ela do tipo que guarda...e assim por nada...explode!
Ela parecia conhecer a mocinha.
Não sei se a médica também nascera sabendo, ou se mocinhas são assim mesmo óbvias!

Mas, aquela mocinha,
Queria além de nascer sabendo...poder voltar no tempo!
Porque por mais que ela sempre saiba de tudo, ou pelo menos pense assim...
Ela era de fato do tipo que guarda ...e assim por nada mesmo...explode!

E nessas explosões...
Muita coisa fora perdida.
Algumas ela recuperou com o tempo.
colando.a cola seca com o tempo...
As rachaduras ficam .
Mas as piores dão perda total.

Deram perda total...
Não há cola...
Não há arrependimento...
E isso a mocinha não nasceu sabendo...

Ao contrário do senso comum.
Ela aprendeu com suas inúmeras perdas totais...
Perdas totais de paciência...
Perdas totais de respeito...
Perdas totais de carinho...
Perdas totais.

A médica devia imaginar...
Mas a consulta já estava acabando.
Ela receitou um soro nasal.
A mocinha até que gostou.

Mas ela queria mesmo era um jeito...um atestado!
Ela apresentaria no lugar da labuta...pela falta.
Ela mostraria o diagnóstico a todos aqueles que se perderam totalmente dela em algum momento da vida, algum motivo dela.

Mas a médica ainda não estava certa...
A mocinha achava...
achava e perdia.
Achava e pedia um jeito de se achar.

Na dúvida, mocinha, consulte-se!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Parceria.

Boa noite a todos!

Se bem me lembro, nos primeiros dias de aula, (ainda tímidos e sem muito estilo) aos sermos perguntados o porquê da escolha pelo curso. Todos responderam “eu nunca me imaginei fazendo outra coisa, é o que sempre quis desde criança” ou ainda “sempre fiz roupas para as minhas bonecas, é o que quero ser quando crescer.”

Bem, tenho enorme prazer em vos dizer: meus amigos de tantas manhãs, e tardes e noites. vocês cheio de coragem, disciplina, linha e agulha...conseguiram!

Parabéns para a gente! Realizamos nosso sonho de criança e somos hoje o que sonhamos ontem!

Falar em nome de tantas pessoas, com tanto a dizer, é além de grande honra, grande responsabilidade.Por isso, tentarei fazer os meus sentidos e colocações sobre este grande passo de maneira genérica, no entanto, prezando pela pessoalidade, característica essa indispensável para quem deseja falar e dizer à razão, à emoção.

Obviamente, que não posso deixar de falar do passarinho nos ombros do Douglas nem de suas histórias de argirita. Nem da luta das nossas baianas. Não posso deixar de lado o que aprendi com essa gente,gente cheia de criatividade, cheia de história, cheia de moda e parte da minha história aqui,e hoje, de beca.

Gente que dividi bancos da sala de aula e da sala lá de casa.

Gente que corria atrás da Sônia pedindo as anotações dela para prova.

E que enlouqueceu com as aulas do Davi.

Gente que pedia socorro para lucimari nas aulas de processos de fabricação.

Gente que dormia de olho aberto na aula.(né dona Renata e Luana?)

Gente que “se relavaa”

Gente que nesse último período só encontrava no giga...e só dava tempo de dizer:”que saudade”

Gente que me orgulho em conhecer.

Por que aqui tive certeza de que moda é o que eu pensava que era e tinha medo de que não fosse.

Moda é beleza, e nós como fazedores da mesma, temos o poder e dever de levá-la, enchendo esse mundo ora tão cinza, de cor.

Moda é discurso, política e arte.

E, mesmo quando não pretende significar nada, moda é signo.

(sim, as aulas de semiótica serviram muito)

Moda é do seu jeito, nada de modismo, abaixo as tendências!

Moda é cuidar do meio ambiente, moda é pensar no social, Ser humano é glamour e o ser humano sempre tá na moda!

Moda pode e deve ser, quando necessário, protesto.é o sapato lançado na fronte do ditador contemporâneo.

Moda é trabalho em equipe, e como em um time, todos os envolvidos no processo de desenvolvimento dos produtos, têm igual importância, do agricultor que cultivou o algodão até o consumidor, temos um longo caminho. E, entendendo que somos parte disso, respeitamos, assim, o todo.

Pensando nessa conquista me transborda gratidão. Em primeiro pela providência. Que agiu prontamente, nos dando saúde, nos permitindo estar aqui, hoje.Com seu jeito certo de fazer as coisas, Deus se fez presente nas vidas, nos caminhos neste sonho.

A gratidão se estende também às pessoas queridas. Aos familiares e amigos nossos mais sinceros agradecimentos pela inspiração, pelo incentivo nas madrugadas insones, pela confiança depositada desde a escolha pelo curso.

Nesses três anos e meio, aprendemos muito...

Aprendemos como se fia algodão... Como se escolhem amigos.

Aprendemos como se organiza uma produção têxtil, como devemos nos organizar diante da vida.

Aprendemos como criar, coleções e sonhos!

Aprendemos que design de moda . É poesia sim, mas é trabalho! Muito trabalho!

De tudo que passou, o que fica na gente é a certeza de que hoje somos mais!

Em algum momento, entre montes de papel cartão, jornal, canson, nos tornamos pessoas capazes de despertar desejo, fomentar demanda, e isso tudo através dos nossos mais importantes instrumentos de trabalho:nossa mente e a nossa criatividade!

E, É chegada a hora!

Algumas coisas aconteceram... Muita coisa aconteceu!

Entramos uns e com toda certeza saímos outros... Muitos outros.

Outros que sabem escrever uma ordem de corte, que sabem o que é PCP.

Outros bem diferentes daqueles, que ainda tímidos não sabiam bem qual era o fio.

Tanto os do tecido, quanto o da vida.

Somos outros...

Outros que não têm mais medo do Flavinho, que sabemos que as poses de severos de alguns professores só duram alguns períodos.

Outros que não conversam mais tanto em aula.

Outros que aprenderam a desenhar.

Desenhar desejos, roupas, futuro!

E, nesse processo, de nos tornamos outros sendo nós mesmos...

Nos entrelaçamos em tantas outras vidas, em tanta gente querida.

Funcionários da cantina, secretaria e limpeza, sempre dispostos a ajudar, sempre com um sorriso,tornando nossa estada por aqui mais gostosa de ser vivida.

Professores.

Que nos ensinaram,corte, costura, carinho.

Professores esses que transbordaram seu conteúdo disciplinar, nos dando nesses sete períodos aulas de paciência, dedicação, profissionalismo..e por que não?....AMOR!

Muito obrigada a todos que passaram por nosso caminho, nos passando conhecimento, se tornando assim um pedacinho da gente.(coloca Paulo leite?)

Simplesmente não penso mais na vida sem piques, sem referências, tamanhos, dobras.EÉ necessário um projeto com muita logística, para que continue a ter fundamento todas essas cores que apontam.O futuro aconteceu, e nessas roupas pretas e faixas douradas, nos vestimos dele.

Hoje somos outros, que por acreditarmos nos nossos sonhos e termos em nossa vida, quem acreditasse também, somos outros...formados!

Formados...Bacharéis em design de moda!

Formados de esforço, cola, papéis, lápis de cor e mais...e mais amor!

E é por amor que tanta gente está aqui, hoje.

E é por amor que tanta gente que não está aqui hoje, gostaria de estar.

E é com muito amor mais uma vez, que a esses eu dedico, em nome dos meus amigos de turma, o nosso canudo.

Para começar...deixo aqui um pensamento do filósofo Victor Hugo.

Como inspiração e incentivo para a nova fase. “não há nada como um sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã!”

Desejo a vocês, utopia, carne e osso, um bom caminho e muito trabalho!*


-Esse foi o discurso da formatura de bacharel em design de moda 2008/2.

Minha última grande parceria com minha grande diva, amiga, sócia de tantas empreitadas.Não poderia ter sido melhor.Não poderia ter sido mais feliz!

Obrigada a roberta, amiga desde os primeiro cinco minutos de faculdade...e que segue comigo até os quarenta e sete do oitavo tempo, e que deu uma bossa a esse texto,como em tudo que toca...especial!

Agradecimentos também a pedrinha no sapato, ao pedrinho pelo sapato.

E, à pessoa que desenhou isso...há muitos anos...minha fonte de inspiração...meu avô desenhista de avião.eu dedico esse post, minhas palavras de amor maior, minha saudade, meus desenhos, meu diploma.

"me transborda gratidão..."



quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nessas últimas semanas fui a casamento, missa de sétimo dia, chá de bebê, aniversário de criança...
E, não consigo deixar de ver quanta vida há nisso tudo!!
A chegada anunciada da pequena inesperada.
A despedida doída do chefe da família grande, filhos, netos, sobrinhos.
A união selada debaixo do céu e acima das nuvens.
Consigo ver o roteiro, os personagens, as histórias.
É quase possível tocar em tanto amor!
E, como todos esses eventos, me fazem ter certeza de que a vida quer mesmo mais da gente.
Mais coragem, mais vontade, mais amor a isso, a esses e outros que ainda estão por vir!

Vida pra vocês!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Transitivo e Indireto.

Já tenho a rosa dos ventos em mãos!
Não me perderei novamente nos seus cabelos,
nem nas nossas peles,
nem nos pêlos do preá do seu jardim.

Porto e comporto os mapas na bolsa da memória.
Para saber exatamente ate onde devo ir.
Aonde não quero chegar.
A hora certa de partir.

Você sabe o que ainda espera por você.
E não será entregue a outro portador.
Até a próxima estação.
De trem, Do ano, De rádio.

E, bem devagarzinho...
To tirando meu passaporte daqui.
Indo pra ver quem vai junto.
Se você ficar, descubro que você nunca esteve.
Se você for, acho que eu nunca soube.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Hipotálamo.

Eu não quero me arrepender.
De dar.
Mais do que tenho a oferecer.

Não se quer mais mentiras insistentes.
Em contar verdade.
Embriagadas da gente.

Se qualquer um pode ver.
É porque deixou de existir.

Nunca houve pelo que lutar.
Se eu entro por essa porta
É para, mais tarde, não ter q voltar.

Mando pelo correio
Todas as tralhas, saudades e flores artificiais.
O que me deu.
No que tive.
Mas que nunca teve certeza se queria que ficassem comigo.

Andando sozinha eu me tive.
E cansei de sentir.

Meu segredo.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Modos e Modas.

De olhos tão nossos.
Vestidos com as falas de sempre.
E com as saias de quem não quer sair daqui.
Descobrir que nos trapos ainda se escondem alfinetes enferrujados.

Sabe o que dói e é bom?

Chega pra perto que nem sempre tudo acaba.

Talvez, se eu fosse diretora, conseguisse explicar para vocês, de uma maneira mais concreta, como enxergo mundo.

Quem sabe a escolha por fazer vestidos, e saias, e calças, e mais, seja uma maneira de materializar o que eu não consigo explicar com as palavras, que me faltam, e nem sempre fazem muito sentido...

Tá acabando !!!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Prega Peça.

Posso te contar?
Eu até posso te contar.
Sobre onde pisar.
Sobre como o sol incidiu.

Sobre aquela varanda.
De baixo da nossa pressa.
De não querer mais estar.
Posso te contar.

Sobre não querer mais ser.
Sobre quem descobre quem é.
Quando acha que deixou ser.
De ser quando é.

O balanço é leve.
Numa tentativa de respirar o que rodeia.
O que nunca foi.
O que sempre vai.

Volta pra me contar sobre o que escrevo.
E, se puder, me explicar que se sente...
Posso contar?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Ao Henrique e ao João.

Eu gosto mesmo é de te ver sorrindo.
No meio do que você gosta.
Botas, cadeiras, máquinas e aquela música.
Ela te segue também?

Eu gosto de ver você comendo com fome.
Torcendo com vontade.
Crescendo enquanto brinca.
Pintando com as pontas dos dedos.

Eu gosto mesmo de te ver dando os primeiros passos.
Quase cai, quase levanta, segue sorrindo.
Daqui a pouco serão os primeiros amassos.
E, virão também, as primeiras dúvidas do resto da sua vida.

Gosto mesmo de te ver.
Assim sem mais, nem poréns, nem porquês.
Gosto de te ver.
Desde a primeira vez que soube que você poderia existir.

Minhas pedrinhas, meus pedrinhos preciosos que podem ser o que sempre foram, antes mesmo de nascer...

Gosto mesmo é de vocês.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Soneto da menina cíclica

Tantos amores a menina guarda
Dentro de si e, fora de si, consulta
Que, além de amor, maturidade tarda
E a quem quer bem, em vez de amar, insulta.

Quer o mundo, a menina! E o mundo ausculta
Seu coração de mãe, sua espingarda
Que quanto mais atira, mais resulta
Num relicário de paixão bastarda.

Ama quem perde e por que perde ignora
Ama quem deixa e porque deixa chora
Deixa perder-se porque perde e quer.

Quer quem não tem e por não ter se escora
Sempre em quem teve e por ter tido adora
Ter novamente sem lhe ser mulher…


( Felipe Moura Brasil (Pim) )

www.tribuneiros.com.br

fica a dica!!!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Com Dois N's.

Ela é única.

Única no nome.

Única na maneira como ri de suas dores.

Única na maneira como em meio a tanta descrença, continua a acreditar...

Em um mundo melhor, num chocolate que não engorde, num pai que saque tudo de terninhos.

Ela é única do jeito intenso que sente, que vive, que cala, que escreve.

Ela poderia ser um personagem de Almodóvar, mas é única demais até para isso.

Ela é única quando sai de casa, quando anda perdida, quando muda de caminho, e de calça.

Ela é única quando espirra sem parar, quando acorda devagar, desce as escadas e em 5 minutos...volta para cama!

Ela é única quando passa o dia de biquíni, sem medo do sol.

Quando passa o dia na rua sem medo do suor.

Ela é única sem medo.

Ela é única quando um pesadelo impede que saia de baixo do edredom, e ela pega o celular para ligar para a mãe, que está no quarto ao lado.

Ela é única quando chora, mesmo sendo isso raro, são momentos em que se vê verdade.

Ela é única na capacidade de se doar.

Ela é única quando briga, reclama e acorda de mau humor.

Ela é única quando ri, entre família, entre amigos, entre desconhecidos em fila de banco.

Ela é única quando entra.

Ela única quando vai às melhores festas, aos mais fedorentos botecos, a igreja de seu pai.

Ela é única quando sente saudades, e é única quando chove.

Ela é única quando acredita de verdade em algo, em alguém.

Ela é única quando é amiga.

Ela é única quando ama.

Ela é única quando não suporta.

Única na forma como reúne todos, mas ainda assim vive se procurando.

Se achando.

Se perdendo.

Ela é única quando brinca de ser comum,

Se escondendo por aí...

Tropece nela,

Leve ela para sua vida,

E, se precisar de mais de cinco minutos...os tome...

Para ter certeza, que não te minto.

Somos única.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pedaços que eu juntei.

"Say what you need to say..."

Lembro.
Vagamente.
Do dia que cantei isso...
Foi exatamente.
Não sei ao certo.
No mesmo dia, de toda uma época.Que acabou ali, e eu só vi agora, na semana passada, seguinte a essa.
Em que se acreditava que havia algo para dizer...
Não tínhamos nos dado conta de que a tela em branco era bem maior que o colorido daqueles sonhos.
O mesmo colorido que hoje me dá saudades, e eu nem acredito que ele existiu.dizem que tem fotos, e mais gente lembra disso.
eu não.
_________________________________

"Eu acredito nela"

"
Só quero saber que você tem a mesma certeza que eu tenho, não daria certo, né?!"

"Não sei."

"Eu sei."

"Não sabe."

-EU SEI SIM!
_____________________

"Era a sua droga né?"

"Era...mas deixou de surtir efeito.Quando volto para casa, os entulhos continuam no mesmo lugar.nem um centímetro pra lá, nem pra cá.E, eu achando que tinha poderes sobrenaturais.Eram projeções? Era aquilo? Era eu?"

"O que você acha?"

"A única coisa que me vêm é..."era"...Será que preciso arrumar outro pílula- de- farinha???"

Acho que o diálogo foi assim.E eu achando que era a única a me pronunciar...ao dizer que somos também quem contribui para sermos o que somos...é (quase) sério.









sexta-feira, 24 de outubro de 2008

“Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”

Amir Klink


Ache belíssimo isso...E, talvez, resuma o que penso em relação às buscas.
A cada vez que inicio uma viagem, nem que seja a minha viagem de cada dia, meu horizonte aumenta em uma escala que, penso, só poderá ser medida anos mais tarde.
Tantas coisas caem por terra, a certeza de uma dor qualquer...vira poeira...
O mundo é grande!
Só isso de início vem a cabeça.O Mundo é grande pra cacete!
A vida é grande!
Vejo, então, a infinidade, as "poliunidades" de possibilidades de existir.E, a partir daí, é mais fácil ver que se não está bom...dá para mudar.Nem sempre se pedimos temos que aguentar.
Conhecer gente e provar sotaques deveria ser matéria obrigatória, em uma escola inventada, que só daria prazer!
Estou lendo "Comer, rezar, amar", que para os desavisados, ou os que tendema ficar na superfície das coisas, pode parecer bobo e um pipocão de livraria.Mas, me encanta a cada página, a busca incessante, os murros em ponta de faca e as certezas e mentiras e dúvidas que aos poucos vão caindo por terra.
Acho que o principal, não seria só "ver" o lugar novo, mas ver-se no lugar novo...e esse lugar poderá ser do jeito que imaginar e fizeres por onde que o seja.Um não-lugar, uma metáfora, uma rodoviária, um novo amigo, uma comida apimentada para quem não come peixe.
Viajar pra fora e para dentro.

domingo, 12 de outubro de 2008

seja comigo?

A verdade é que não sinto que seja muito diferente assim.
“vocês estão sendo observados, o comportamento, tudo”
Brada, a animadora da festa.
Li por aí que tudo na vida se resume a duas coisas: assimilação e adaptação.
O cheiro de chuva, é o mesmo daquela tarde de fevereiro.
E toda vez que o sinto, vem como um filme, o banho de chuva, e as lágrimas.
Eu era bem pequena, e a morte do tio da mamãe pareceu divertida.
Quando chegamos da praia, naquela tarde de verão, ainda sujos de areia, vovó com lágrimas nos olhos, nos disse da morte, inesperada, repentina...e?
Comemoramos.
Alguém disse que ele era um tio gozador, feliz.
E, assim deveria ser a morte dele também. Ele não iria querer que perdêssemos aquela chuva que cheirava como nenhuma outra, que caia no asfalto e evaporava.
Bom, ele evaporou, a chuva e os detalhes da história também.
Aquela tarde não.
Os adultos choravam, junto com as nuvens.
E, assim com cheiro de chuva, vêm essa memória, e alguma mais recente que eu adaptei a essa que eu assimilei.
Bom, queria falar sobre crianças. Mas, eu fui criança intensamente.
E, não sei como escrever sobre isso. Talvez seja o tipo de coisa que escrito, pronunciado, pareça menor do que foi na realidade.
Então, em memória da minha infância, prefiro deixá-la lá...acontecendo, sendo infância.
E, a melhor maneira de dizê-la, se isso tiver que ser feito, seria falando de como ela começou a acabar, na chuva.
Talvez ali, naquela chuva, com o biquíni, meus avós e a pracinha, eu tenha começado a crescer, porque mesmo não sentindo tanto quanto os mais crescidos, eu sabia que o tio boêmio, que eu nem conhecera direito, não iria mais voltar, nem para casa, nem para chuva.
E, como, quando criança, detesto tristeza, mentira e dias iguais.
A morte, não me apeteceu, tampouco pareceu-me triste.
Ali resolvi que não deixaria mais ninguém que eu amo morrer...
Uns anos mais tarde, disseram-me que meu avô morreu...
Adultos são mesmo tolos.
Tinha um corpo, algumas coroas de flores, e algumas coroas de véu, aquelas cheiravam, essas choravam(não parecia que cheirassem também).
Minha vontade era contar a verdade.
Ele nunca morreu.
Ele virou criança.
Ele está no meu espelho, nas minhas feições e no queimado da minha pele.
No dia das crianças, eu lembro do meu velho, que andava magro, torto e amoroso.
Que me deu os melhores presentes, as melhores bonecas, as melhores lições.
E, lembrando disso, dos dois velhos que choveram, me sinto criança, me vejo criança, me sou criança e até me sooa criança, a vontade de vê-los e dizer ao parente desconhecido, ao vô saudoso: sê criança comigo?

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Estação de transferência para os ramais.

Eu não sei.
Eu pego tantos trens por dia.
Para chegar lá.
E, isso me trouxe aqui.
Minhas mentiras de tão repetidas.
Veementemente.
Se transformaram em verdade.
E, eu não sei se algum dia quis alguma coisa com o mundo.
Simplesmente adoro vê-lo, revê-lo.
E, tenho um misto de desespero.
O mais calmo desespero.
De saber que ele só é ele comigo.
Ele só é mundo para mim.
E só para mim sabe sê-lo.
Para o resto é brincadeira de mundo.
Ora azeda, Hora que não passa.
Não sei o que faz esse mundo.
Não ser simples.
Não ser o mundo que ele é.
Mundo complica do mesmo tempo que transborda-Do alto de sua torre.
Enterrei o mundo dentro de mim quando estavam distraídos.
Agora não sei como cabê-lo fora do peito.
Me sinto como ele.
Mundo descabido, sem cabide, nem eira.
O mundo que eu regurgito não me basta.

Entre mim e eu...Somos uma coisa que não entendemos.

Mundo que foi embora, me deixa a poesia?

O guaraná me disse:"a gente muda, o mundo muda."

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Assim menino.

Não me diga!
De novo, o que nunca foi capaz de dizer.
Não faça!
De novo, o que você sequer tentou.
Queria muito ser ainda,
Assim,
Pode conferir meus pequenos pedaços,
Minhas enormes partes...
Não restou muita coisa daquilo...Assim.
E, disso...
Ahhh! que saudade da poesia!
De história falsa, enredo fraco,
Mas métrica perfeita!
Sinfônica em desencontro!
Harmoniosa difusão descontrolada
De cousas inomináveis,
Pelo ser homem,
E, algumas mulheres.
E, tuas mulheres.
Eu seria capaz, há tempos atrás,
De inventar palavras que ainda não existem, para fazer todo um mundo entender o que descobrira.
As palavras que eu nunca inventei ficaram em algum lugar do caminho.
Se perderam de mim.
Teriam se ganhado de você se eu as quisesse?
Teriam ganhado você?
Se eu assim quisesse?
Se eu assim quis.
Assim foi de mim.
Fica aqui parte de Assim.
Assim, menino caprichoso esse...
Quer o que sempre tivera, Assim quando não tem mais.
Dizem que assim tudo passa...
Dizem a Assim:-Tudo passa!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

"Quem parte e reparte...

E, não fica com a maior parte...ou é bobo...ou não tem arte"(vó nice)

Faz como quem faz.
Faz como que faço.
Quem?
Fiz.
E vou fazendo assim...
Sem dor.
Sem doer.
Ás vezes mói o coração,
De tanto bater.
E vai fazendo assim,
Como quem é assim.
Sem se ver.
Leio todo o dia.
Te vejo no meio.
Conjugo errado para dar pé.
Para pegar na mão.
Te vejo no meio.
De os todos os três caminhos.
Quanto dura.
Quando dura.
Enquanto dura.
A vida nem é.

sábado, 13 de setembro de 2008

A/C

Não ache que isso vale mais do que eu sou para você.
O que eu sou nunca foi real.
Talvez faça parte de uma surrealidade proibida.
Coisas inerentes a nossa idade surreal.
Aquelas coisas que acontecem quando temos 21, 22 ou 76 anos...
Chega caótico e depois...depois piora...vira poesia, e a sua bossa dificulta os processos práticos que deveriam ser parte fundamental da existência.
Porque você sempre canta comigo então?
Se, é pra isso...
Por que os cotovelos?
Se, foi pra isso por que as cabeçadas?
Porque você canta comigo então?
Essas canções estão fora de moda...
Ainda mais se nunca pertenceram a nós.
Se você está substancialmente feliz.
Se, está suficientemente alegre.
Bom, ignore as sentenças anteriores. Seguintes.
Seguinte, o esquema é esse. O seguinte esquema é:
Responda o que é seu por direito, esquerdo, inteiro.
Tome o que é seu e depois passe o copo.
Passe o corpo.
Deixa essa bobeira.
Acorde cansado, um pouco arrependido, enrolado em um desconhecido.
Mas, não, nunca mais faça aquilo comigo.
Talvez um dia a gente entenda.
O quê, aquelas, duas ou três frases ditas por alguém que nos habita.
Habita há mais de...
1.460 dias comecei a pensar em mim.

O quanto querer ser alguma parte nos fez sofrer.
Metades doem para ser removidas, separadas, queridas.
Querido.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

sobre vontades.

“Ter consciência das suas vontades para então satisfazê-las.”
Li isso em algum blog, jornal de bairro ou cartilha de bom motorista...não importa..
Mas ficou na minha cabeça...
Até bem pouco tempo não percebia, nem a mim, nem a você, nem aos outros...
Quem dirá minhas vontades...que durante tanto tempo ficaram ali, num cantinho cheio de naftalina...
Quando me achei, perdida, achei também as tais vontades.
De que?
Oras!
Vontades de vida, de preguiça, de todos os 7 pecados e alguns mais que talvez sejam de minha autoria...
Sempre fui deveras rigorosa, comigo, contigo, conosco.
Acordar, cedo, misto-quente, barcas, 474, aula, rosário, faxina, levar o lixo para fora, compras.
Os nomes mudam, mas o “padrão”...muito pouco.
Tudo desorganizadamente, milimetricamente, em seu lugar.
As coisas eram assim, porque eram.
E ,se eram, porque me perguntar: “e se não fossem?”
Mas mordi a maçã, cai no conto do vigário, comprei gato por lebre, lobo em pele de cordeiro.
Ai se deu!
Todas as perguntas vieram(mas ainda não as vontades).
Primeiro, precisei tomar consciência de que não saberia do mundo, enquanto não soubesse de mim...e resolvi me apresentar a mim mesma.
O que descobri?
Que falo mais do que sinto tanto quanto sinto mais do que falo.
Que acordarei numa boa depois de tudo.
Que não ficarei ruborizada diante das vicissitudes.
Tampouco esperarei mais de menos.
Farei tudo como não se deve fazer...e no final será o certo.
Acho que a conclusão, se é que se deve chegar a uma, é como Mendes Alves uma vez me disse...”você vai se perguntar, questionar etc para depois perceber que é melhor continuar sendo você mesma”
E é isso...vi que posso ser muitas...para descobrir como é bom ser eu mesma e o que isso tem de especial.
Bom...a partir daí...nem me preocupo mais tanto em descobrir minhas vontades...elas têm acontecido naturalmente...assim como em uma sexta-feira qualquer.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

E ela foi..

Sem dizer adeus.me deixando a saudade inesperada.ela foi sem muitos porquês.foi!
Só e doloridamente assim.o ar me falta e a cabeça chega dói.
Ela foi e não sei para onde ir...
Parece que é como há uns anos atrás...onde coexistimos, e não sei agora como devo existir.
O irreversível dá revolta, mas mais do que isso dá dor.
Fecho os olhos e tento me lembrar de qualquer coisa para mantê-la aqui de algum jeito.
O difícil vai ser voltar lá.
Nada me vem a memória...nada além do último café da manhã, do último carinho, da última briga mais amorosa que pode existir.
Tenho certeza que algumas coisas passam, outras não...e por mais que você tenha ido...você fica...registrada assim, no sangue, na pela, na alma.
Vá e fique!
Foi e fica!
Fico e rezo!
Vá e siga!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

magic happens!

Ahhh vídeos lindos!
eu acredito!!!
vejam os relacionados!
http://www.youtube.com/watch?v=V8HbTa07Lkc&feature=related

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nossos hits

"Fiz uma lista sem fim
De como sem perceber
Você me deixa
Imensamente feliz"
(leoni)

E nessa lista...
Bom, não pode faltar a primeira noite, nem a última...
Nem todos os dias.
Nem todas as manhãs.
Nem todas as tardes...
Nem todas as gracinhas e roteiros perdidos.
Pouca gente ouviu falar...
você tentou tatuar.
Mas te avisei que bic sai rápido.
Não tão rápido quanto você de mim.
Mas, não vou mostrar para ninguém...
Como sempre...entre eu e você.
Só esse amor que se bastou em ser amor e só.
Ninguém acredita mais muito nisso...mas cá entre nós...
cá entre muitos nós...o que uma dia existiu foi muito muito...
e nosso lado z tá guardado numa caixinha...para um dia mostrar para os netos.
Isso não faz muito sucesso...
Mas quando se escolhe ser mais...o caminho não te deixa muitas opções a não ser... ser!

Sobre o que é?

Sobre procuras, e queijo coalho, e achados, e caminhos.

Até bem pouco tempo andava com muita vontade de comer yakissoba, mas não qualquer um!Tinha que ser o do japonês da barraquinha do rio da prata.
Semanas tentando ir até lá, mas contratempos e outras saídas me impediam, e o quanto disso era mesmo minha vontade de não ir até ele eu não sei, ao certo, responder...Mas minha cabeça estava nele a cada garfada em qualquer outro gênero alimentício...Podia ser o manjar dos Deuses...e quantas vezes o foi mesmo!Mas... Para mim não importava muito... Era aquele que eu queria.
Mesmo sabendo que o tempero não é dos melhores... Para falar a verdade eu nem gostava tanto assim e comia sempre reclamando! Ora estava exagerado no gengibre, ora faltava-he shoyu...pecados imperdoáveis quando se trata de yakissoba!
Aliás, disso eu entendo, aprendi com meu pai... E Freud explicaria isso muito bem!
Mas enfim... Quando cega de vontade por comê-lo... Não pensava no gengibre, nem no shoyu, nem na dor no estômago que me dava só de vê-lo!
Queria! Assim como quem quer...queria porque eu sabia isso de mim, e se isso era uma certeza...eu continuaria a querer cegamente, intermitentemente,inconstantemente!
E, como tudo que eu quero, corri atrás! Fiz questão!
Quando cheguei lá...não era ruim, tampouco bom...não era!
Simplesmente, não encontrei mais o que esperava... Nem a barraquinha, nem o japonês velhinho, nem o gengibre, o shoyu, o yakissoba muuuito menos!
O rio da prata não parecia mais o mesmo...mas, isso foi ruim apenas no primeiro minuto...porque lá estava frio, e não tinha mesmo nada do que eu queria...pensava que queria...então não houve pelo que se chatear.
E por mais que me avisassem eu tinha que ter ido até lá!
(Ahh! Diva obrigada pela carona!Você me apresentou ao yakissoba e me ajudou a voltar de lá!)
Fizemos o retorno...E decidimos por uma lanchonete nova do outro lado...filé de frango sempre combinou mais comigo!Um Viva a galinhada!
No caminho, assim sem mais...sem esperar...uma festa junina!
Daquelas de rua, tinha até pula-pula!
Paramos, assim sem mais, mais uma vez.Eu e Diva nos refastelamos!
E eu percebi que lá tinha tudo que eu gostava...cachorro-quente, morangos com chocolate, crepe, salsichão...tudo que eu não esperava encontrar depois de tudo.
E o mais fantástico era que tinha queijo coalho!!!!
Nunca pensei encontrar as coisas que eu adoro em um só lugar..e na volta...
Isso me fez parar para pensar...em quanto eu fiz questão do yakissoba...mesmo sendo tão difícil de ir até ele...e aturar seu gengibre...quando bem mais perto, mais saudável e pela metade do preço achei o queijo coalho!
Talvez a vida seja mesmo assim, uma procura leva a outra descoberta e a milhões de conclusões flutuantes e tão incertas quanto às perguntas que a precederam!
Eu não deixarei de comer yakissoba, é tradição de família!
Mas hoje vejo o quanto o queijo coalho me faz bem!

domingo, 17 de agosto de 2008

Tudo que isso implica.

Eu quase mandei...
Você ir...
Você voltar...
Mas não podemos mais.
Até foi por amor.
Eu fui por amor.
Eu te esperei até o último segundo.
E deixei você saber.
Mas acabou fcando tudo bem...mesmo sem a sua ajuda.
A gente é maior que isso.
E eu, você e alguns poucos sabemos.
É meio absurdo.
É mais inteiro do que qualquer.
Mas alguém escolheu ser só...
Só isso...
Queria muito que fosse nada.
Nada.
disso.
tudo.
aquilo.
Mas aconteceu...e não podemos fazer mais tudo...
Escolher o sorriso é melhor.
Mas independente.
Sigo.
E deixo o nosso pequeno...na loja de conveniência mais distante.
Dói não ter falado o quanto pode ser lindo.
E eu ainda tenho a mim...e tudo o que isso implica.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Quem, Além de Você?
Leoni

Composição: (Leoni )

Foi só um sorriso e foi por amor
Nenhuma ironia, não foi por mal
Foi quase uma senha pra te tocar
Nem foi um sorriso, foi um sinal

Por trás das palavras, da raiva de tudo
Sorri pra tentar chegar em você
Foi como fugir pra nos proteger
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer
Porque

Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?

Ninguém tem razão, tenta me entender
E a gente é maior que qualquer razão
Foi só um sorriso e foi por amor
Te juro do fundo do coração

Foi como tentar parar esse trem
Com flores no trilho e acenar pra você
Parece absurdo, eu sei, mas tentei
Enquanto eu sorrir ainda posso esquecer

Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?


Deixa isso passar, e quando passar
Vou estar aqui te esperando
Pra te receber
E sorrir feliz dessa vez
Que esse amor é tanto

Quem vai te abraçar?
Me fala quem vai te socorrer
Quando chover e acabar a luz
Pra quem você vai correr?
E quem vai me levar
Entre as estrelas, quem vai fazer
Toda manhã me cobrir de luz?
Quem, além de você?


Bem, hoje(como não dormi ainda é sexta-feira!) é o dia dos solteiros...e nada melhor do que ir a um show ultra romântico com as melhores companheiras.
Lona.
Diva.
Lolo.
Pipoca.
Leoni.
Maluco.
Meu pai.

e um monte de músicas lindas, sobre sentimentos lindos.
Essa acho que dispensa maiores comentários...ouçam..que lida não tem tanta graça!

Bom, fica a dica...
Enquanto eu sorrir ainda posso lembrar...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Sobre Comédias, olhos, luzes e verdade.

Talvez enxergar não seja opção.está na sua cara, e por mais que tente fechar os olhos, e por mais que tenha ajuda nessa tarefa...está ali! E estará quando você realmente cansar de contos de fada fajuta e tiver que abrir os olhos...

Abri-los para novas luzes.

Posso garantir que os olhos podem manter-se fechados por longos períodos de tempo.Mas, depois que deixamos um único filete de luz penetrar nossa retina, irradiar os nervos ópticos e emoções a tanto adormecidas...

Não há outra opção!

A não ser... abri-los por completo!

Aceitar que a paisagem, os erros e o asfalto são os mesmos.

E aí, não ter escolha é a melhor das opções!

Não deixar que haja outra escolha, a não ser a de seguir em frente é o melhor a se fazer.

Os erros de sempre são sedutores, são seguros e tristes de um jeito meio Hollywood.

Nas comédias românticas sempre achei um absurdo aquele tempo que antecede o final feliz, onde os mocinhos brigam, dão um “basta” e se afundam no sorvete. Em um desencontro só. Sempre pensei isso ( em relação às novelas também), que quando fosse a minha vez de encenar, a minha história, eu não daria esse tempo.

Eu correria para a felicidade, sem a tal melancolia, o sorvete e o “basta” temporário.

Sempre achei uma perda de tempo os assuntos mais burocráticos. E, é chato demais ser metade do que se pode ser.

O engraçado é às vezes ver que a comédia não é romântica, quantas vezes vai de filme de terror a comédia pastelão!

E, ainda assim, a questão é de enxergar, aceitar que às vezes não há nada a se fazer...

Nenhum sorvete, nenhum táxi ao aeroporto mais próximo, nenhum outdoor na 5® avenida fará isso ou aquilo dar certo.

Não está nas suas mãos, não esteve nas minhas.

Você faria de tudo, para o outro enxergar que as coisas não são bem assim...

Mas tem gente por todos os cantos ainda não querendo enxergar...

Os próprios erros, as próprias mancadas, importâncias, as luzes que sempre estiveram na sua frente, e o melhor que sempre esteve durante tanto tempo bem ali nos seus olhos fechados, ao alcance do telefone, na área de cobertura.

Bom, o triste é também saber da beleza disso tudo...

E, aos que não esperam mais, como essa... esperem que o tal táxi chegue bem na hora que o tal avião estiver levantando vôo.

Mas que não dê para ver lá de cima, porque como todos os bons românticos...

Pode nos dar vontade de cuspir!