sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A/C de Ana Nicolino.

Então há um ano atrás eu sei exatamente o que estava fazendo...
O que será da Bia e Ricardo?
Eu realmente penso neles... Quando penso nela, lembro d`ela tirando fotos nossas no corredor...
Será que hoje em algum lugar do mundo alguém está em uma festa de calouros?
Você nunca me contou como achou a cada do seu Pedro.
Lembra quando meu cachorro morreu e a gente saiu pra tomar vinho?
Eu não tenho fotos daquele dia... Lembro que foi a única vez que usei aquele vestido bordô...
A gente leva tanta coisa na mala que não usa, né?!
Quantas madrugadas? E manhãs? E lasanhas?
Como se mede coisas imensuráveis?
Espero que você encontre seu caminho de volta...
Toda volta é também uma ida. E pedaços podem ser colados, amizades reatadas, casa arrumada e quase toda mancha sai com Vanish, baby.
Espero sorrisos... Não gargalhadas, essas são comuns.
Desejo sorrisos calmos, certos, de canto da boca...
Daqueles que saem pelos olhos, derrubam paredes, reverberam na alma.
Que nesse seu dia, que foi nosso a Nostalgia sirva pra mostrar o quanto a vida é boa e imprevisível.
E daqui há um ano?!
Quantas vezes você quer enfiar o pé inteiro na areia quentinha?
Dormir tranquila...
Comer seu prato favorito até doer a barriga?
Ouvir de alguém que te ama algumas verdades nuas?
Comer peixe cru?

Eu?! Quero te abraçar logo! Rir de alguma bobeira, chorar pelos pontos finais que queria que fossem reticências...
Talvez você possa me ajudar com isso... Na realidade acho que você é a pessoa ideal.
Vamos pintar outros pontos? Vamos encarar finais e planejar começos.

Você que chegou no meio do almoço de um dia qualquer e ficou pra passar o Natal, tomar café da manhã... Lembra que você ligava de manhã pra acordar a gente?!

Obrigada por chegar na hora certa, por fazer parte da história mais bonita.
Tudo de lindo! Tudo de verdadeiro!
Tudo de muito bom!
Tudo de sonho!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Porque você parou de escrever?

No fundo desse olho seu-meu, eu vejo o que não posso mais escrever.

Esses tempos de agir me deixam sem mãos pra tocar o que se precisa de toque,
Pra traduzir,
Pra entender tudo que precisa de mim.

E, nem por um segundo esqueço seu abraço.

Tatuo em algum lugar das minhas lágrimas que viram pele pra tentar lembrar um dia qualquer...