quinta-feira, 2 de abril de 2009

Chovendo na minha horta.

Vi outro jeito de ver.
A chuva não passou ainda hoje.
De manhã não consegui sair.
Não preciso mais me molhar.
Não quero mais barra de calça cheia de lama no meio-dia.
Já sei como faz pra manter seco e quente.
Olho da janela,
Aumento a música nos meus ouvidos mais próximos.
Se chove lá fora, aqui dentro chega aos pouquinhos a bonança.
Já há um espaço dentro do maior músculo
Está bem e nunca quis mais,
Que no próximo instante olhar a chuva e ficar,
Quetinho, quentinha, esperando passar,
Pra olhar que flores nasceram ali na varandinha da frente.
Às vezes demora pra tanta água mostrar a que veio...
O ar está úmido,
O olho seco,
A cabeça inundada,
E o coração limpo.
A alma?
Florida!

2 comentários:

Flávia Guilherme disse...

Flores para uma flor.

Ta Marie disse...

As flores voam e voltam na outra estação
Só serei flor quando tu flores no verão

tatxousz