Tem amigos que a gente sabe que vai ser amigo. Tem amigo que é surpresa. Com ela foi assim. Nos conhecemos desde os 6 anos de idade. Colônia de férias.
Eu já era tonta naquela época, de maiô da escolinha de natação acreditava piamente na mentira que ela me contava- posando com seus já grandes olhos azuis e seu já minúsculo biquíni- de que era mais velha que eu dois anos e estava na temida quarta série do colégio.
Em meio a risinhos cínicos, ela acabou virando a amiga de uma prima distante.
Anos e mais anos, nos esbarramos no vestibular. A vida reservou uma surpresinha. Voilá!
Tentávamos os mesmos cursos nas mesmas faculdades. E, inteligentes que somos, passamos.
Dividimos réguas, papéis de modelagem, a moda e fofoca (que era quase como matéria optativa, só que a gente não precisava escolher pra ela acontecer).
Eu era sua implicância favorita, e ela gostava de mim de graça, só de graça.
Em meio a risinhos cínicos, ela acabou virando a amiga de uma prima distante.
Anos e mais anos, nos esbarramos no vestibular. A vida reservou uma surpresinha. Voilá!
Tentávamos os mesmos cursos nas mesmas faculdades. E, inteligentes que somos, passamos.
Dividimos réguas, papéis de modelagem, a moda e fofoca (que era quase como matéria optativa, só que a gente não precisava escolher pra ela acontecer).
Eu era sua implicância favorita, e ela gostava de mim de graça, só de graça.
Nos falávamos muito esporadicamente, só quando eu ficava com Aquele cara, ou quando ela terminava com Aquele rapazinho.
Assim, em 4 anos estreitamos o laço.
Na hora da tão temida monografia, cada uma se isolou do seu mundo e passou a viver sobre regras de ABNT, orientações do Zé e encontros no giga. Cada uma passou a entender mais quem era a outra.
Impossível não contar sobre a escolha do papel de impressão sem falar da impressão que se tinha do mundo.
E, assim fomos nos conhecendo sem perceber, nos reconhecendo porque sabíamos demais sobre recortes, fichas técnicas, medos de virar gente grande.
Passávamos 20h/dia online, baby!
Quando eu pensava em jogar tudo pro alto, ela ria comigo.
No dia derradeiro, quando já havíamos feito tudo o quanto possível, deixamos nosso sonhos impresso pra encadernar e partimos ao bairro que temos em comum no coração.
Sentadas no Arco-íris (o da Mem de Sá, por favor), pedi uma cerveja, ela uma caipirinha. Depois da segunda, pediu uma cerveja também. Ela aprendeu a tomar cerveja ali comigo.
Passamos a tarde na lapa, tentando entender como era a vida agora, a partir dali.
E, se nos dedicássemos a encontrar uma resposta talvez estivéssemos lá até agora.
Rimos tanto de tanta gente, dos que passavam, dos que passaram.
Rimos da gente.
Quando o entregador da gráfica chegou no bar com o trabalho final, achamos que ele fosse vender amendoim “-não moço, brigado!”
Deus é pai e percebemos a confusão a tempo de pegar o pacote e correr pro jacaré. Mais pra lá do que pra cá entregamos o trabalho e uma barra de chocolate pro professor (!!!), em troca queríamos apenas o dez.
Não sei o trabalho... Mas a gente vem tirando nota máxima desde então.
Foram odisséias, ressacas de todas as espécies, pizza, vinho, pro seco, praia, confidências, cerveja, caipirinha, tequila, vodka, álcool etílico, açaí. Nós enchemos a cara da gente.
Talvez por brincar demais nunca tenha dado tempo de contar o tamanho da importância dela pra mim. É pra ela que eu ligo quando eu cansei de chorar e tá na hora de rir, trocar de roupa, começar uma nova história, um novo negócio e ser feliz.
Assim, em 4 anos estreitamos o laço.
Na hora da tão temida monografia, cada uma se isolou do seu mundo e passou a viver sobre regras de ABNT, orientações do Zé e encontros no giga. Cada uma passou a entender mais quem era a outra.
Impossível não contar sobre a escolha do papel de impressão sem falar da impressão que se tinha do mundo.
E, assim fomos nos conhecendo sem perceber, nos reconhecendo porque sabíamos demais sobre recortes, fichas técnicas, medos de virar gente grande.
Passávamos 20h/dia online, baby!
Quando eu pensava em jogar tudo pro alto, ela ria comigo.
No dia derradeiro, quando já havíamos feito tudo o quanto possível, deixamos nosso sonhos impresso pra encadernar e partimos ao bairro que temos em comum no coração.
Sentadas no Arco-íris (o da Mem de Sá, por favor), pedi uma cerveja, ela uma caipirinha. Depois da segunda, pediu uma cerveja também. Ela aprendeu a tomar cerveja ali comigo.
Passamos a tarde na lapa, tentando entender como era a vida agora, a partir dali.
E, se nos dedicássemos a encontrar uma resposta talvez estivéssemos lá até agora.
Rimos tanto de tanta gente, dos que passavam, dos que passaram.
Rimos da gente.
Quando o entregador da gráfica chegou no bar com o trabalho final, achamos que ele fosse vender amendoim “-não moço, brigado!”
Deus é pai e percebemos a confusão a tempo de pegar o pacote e correr pro jacaré. Mais pra lá do que pra cá entregamos o trabalho e uma barra de chocolate pro professor (!!!), em troca queríamos apenas o dez.
Não sei o trabalho... Mas a gente vem tirando nota máxima desde então.
Foram odisséias, ressacas de todas as espécies, pizza, vinho, pro seco, praia, confidências, cerveja, caipirinha, tequila, vodka, álcool etílico, açaí. Nós enchemos a cara da gente.
Talvez por brincar demais nunca tenha dado tempo de contar o tamanho da importância dela pra mim. É pra ela que eu ligo quando eu cansei de chorar e tá na hora de rir, trocar de roupa, começar uma nova história, um novo negócio e ser feliz.
Nem sei dizer ao certo quando começou isso... Sei que ela briga quando deixo o box aberto, que eu não preciso falar o que eu tô sentindo, ela sabe e me leva pra rua pra mostrar que tudo é bem melhor do que se pode imaginar.
É pra ela que eu ligo quando tenho alguma idéia mirabolante e quero cia. pra rir, pra ir.
Tudo é samba e vontade!
Ela me ajuda lembrar quem eu sou e que tudo é tão pequeno diante de quem é grande assim, que nem a gente.
Cla, amiguinha, pra você não esquecer das cores. Você é colorida, Ben.
2 comentários:
E quando eu tô down, vc escreve alguma coisa e me deixa feliz. E hoje, mas que nunca, me fez chorar (Droga! Depois daquilo, eu tinha conseguido não chorar hoje e já são 18:53 da noite).
Hoje eu tava precisando ler isso. Hoje eu tava precisando me sentir querida.
E agora, amiguinha? Vou te amarrar com um barbantinho no pé da minha mesa pra vc não ir pra Portugal? Vou te dar um iphone pra ficarmos all day nas fofocas (hahaha)?
Eu já to com saudade!
Nossa q lindo!!! E que ciúme!!! Hahahaha...
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