terça-feira, 3 de março de 2009

Cem dias, sem meus dias.

A falta pega a gente no meio do dia.
Na cadeira vazia do almoço.
Na piada que perdeu a risada no meio.
O dia estava lindo.
E, lembrei de tudo que ainda acontece aqui.
O que é humano em mim... sufoco.
Não deixo chegar. E, sou pai de mim, de você, deles.
Mas, quando vejo essas rugas branquinhas, é que aqueles roxos ,ora sem flores, doem em mim.
São as fraturas que não deixo.
Que me expõe.
Que não deviam.
Eu não sabia que era assim, pra sofrer sê forte, mais não quer quando deve ser.
Procurava em brigas, que não eram minhas, motivos pra gritar minhas lágrimas.
Encontrava alento em banca de bar, em banco de praça, em rua, em protesto...pouco em mim.
Tanto em mim.
Fui saber de surpresa do que destino nenhum me disse.
Olhando só e todo pra ela.
É simples.é complicado.
E, a dor me complica.
Me explica?
Falo quando não caibo.
Desabafo e digo sem querer falar,
Sigo e sou mais forte,
Quando não imagino que,
Consigo levantar.

6 comentários:

Karol Gonçalves disse...

"Procurava em brigas, que não eram minhas, motivos pra gritar minhas lágrimas."

E vida alba!
hahahahaa

Karla disse...

"Falo quando não caibo."

essa é uma pequena frase grande! Como você mesmo diz 'parte da graça de ser gente é ser grande'.

Vamos continuar escrevendo...nisso cabe tudo!
mtos bjos

Anônimo disse...

"pra sofrer sê forte"

E pra ser forte tem que sofrer, nem que seja um pouco, mas tem que sofrer belamente.

Voltarei aqui. :)

Unknown disse...

"Sigo e sou mais forte,
Quando não imagino que,
Consigo levantar."

...Ai como a gente é amiga Annanda! rs

Parei para ler teu blog...coisas da alma...

Lu Bemvindo

Maviane Motta disse...

Amo teus textos amiga, alimento de almas...
abraço pra vc!

Karol Gonçalves disse...

"Falo quando não caibo."
Eu também!