Sobre aquele onde nós inventávamos apelidos sem muitas razões.
Ninguém precisa de explicação.
Eu não preciso.
Eu quero.
Amanhã outro partirá.
Sabe-se lá.
Sabe, se lá, em algum outro tempo.
No tempo do nó em pingo d’água.
Sabe se lá a gente pensava?
Pensava que tudo ia começar assim?
Pensava que estaríamos hoje e anteontem.
Quase muito mais do que nunca.
Foi possível mais do que pôde durante algum tempo.
Tempo esse.
Tempo nesse.
A verdade é que sempre foi assim e eu nunca vi.
Tão bom.
Ver que todos sempre estiveram sempre foram, sempre sentiram sem mesmo saber e se dar muito conta disso.
O porquê dessa sorte?
Talvez nenhum de “nós todos”, (E ao certo não poderia nem nomeá-los) saiba responder.
Só sei que é bom ter.
É bom poder ser.
É bom e é.
É bom não precisar falar em “sempre”, porque isto está implícito em quaisquer ações e atos, e carinhos, e ligações, e aniversários, e cervejinhas, e tardes, e filmes, e risadas descomprometidas, e saudades veladas, anunciadas... Sobre algum outro tempo.
Sobre algum esse mesmo tempo.
Sobre os nomes não possíveis de relacionar. Sobre o emprego de todos os verbos mais lindos no infinitivo que eu posso conjugar só de estar ao lado, metaforicamente, ou não, de cada um de vocês.
E sobre essas, esses, isso... Só tenho certeza de que é bom ter um espaço em tantos tempos, que apesar de paralelos, distintos e briguentos...
2 comentários:
jesuss!
ado aado Annanda no meu quadrado! E no meu coração tb!
Bêjo.
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