quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sopa de Letrinhas (com meus amigos).

Sobre aquele onde nós inventávamos apelidos sem muitas razões.
Ninguém precisa de explicação.
Eu não preciso.
Eu quero.
Amanhã outro partirá.
Sabe-se lá.
Sabe, se lá, em algum outro tempo.

No tempo do nó em pingo d’água.

Sabe se lá a gente pensava?

Pensava que tudo ia começar assim?

Pensava que estaríamos hoje e anteontem.

Quase muito mais do que nunca.

Foi possível mais do que pôde durante algum tempo.

Tempo esse.

Tempo nesse.

A verdade é que sempre foi assim e eu nunca vi.

Tão bom.

Ver que todos sempre estiveram sempre foram, sempre sentiram sem mesmo saber e se dar muito conta disso.

O porquê dessa sorte?

Talvez nenhum de “nós todos”, (E ao certo não poderia nem nomeá-los) saiba responder.

Só sei que é bom ter.

É bom poder ser.

É bom e é.

É bom não precisar falar em “sempre”, porque isto está implícito em quaisquer ações e atos, e carinhos, e ligações, e aniversários, e cervejinhas, e tardes, e filmes, e risadas descomprometidas, e saudades veladas, anunciadas... Sobre algum outro tempo.

Sobre algum esse mesmo tempo.

Sobre os nomes não possíveis de relacionar. Sobre o emprego de todos os verbos mais lindos no infinitivo que eu posso conjugar só de estar ao lado, metaforicamente, ou não, de cada um de vocês.

E sobre essas, esses, isso... Só tenho certeza de que é bom ter um espaço em tantos tempos, que apesar de paralelos, distintos e briguentos...Me colam com samba, me entendem com bossa, me dançam com rock, me beijam na valsa, me levam com xote... Mesmo estando cada um no seu quadrado.


2 comentários:

Ta Marie disse...

jesuss!

Roberta disse...

ado aado Annanda no meu quadrado! E no meu coração tb!

Bêjo.