sábado, 26 de julho de 2008

Então...Tá! Fomos?!

Vai viajar menina
Que a rua é sua!
Vai pro mundo...
Ele sempre foi de quem.
Quem é mais.
Vai menina !
Pra não voltar menina.
Que aonde esconde quem.
Nunca foi pra você.
E, quem você não esconde.
Vai menina.
Quem aonde for.
Se mostra de lá.
Pra.
Mais.
Menina.
Ninguém.
Muito.
Tanto.
Quanto.
Vamos.
Vai!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

especial assim.

Combinamos no não-sentir.

Acordamos com toda a negação inerente que implicaria a relação.

Mas, acordei!

Relação subjetiva.

Do sujeito que não queria com o que não fazia questão.

Então não me venha.

Nem venha.

Nunca venha.

Com importâncias inventadas.

Jogo sujo.

Mentira suja.

De gente suja.

Você.

Sujo.

Sujo de jogo.

Sujo que mancha.

As horas tão bonitas.

Que se perderam com o que acreditei.

Conclusão?

É que especial não são seus sonhos e ideais.

Especiais não são os momentos, histórias, telefones.

A pinta.

Especial sempre de mim.

Sempre de mim

Eu, diferente.

Você mais um.

Capricho.

Erro.

Mentira.

Hoje?

Piada!

Piada azeda.

Tanto quanto.

Quanto fingiu ser.

Tentou ser.

Aceito.

Aceite.

Nunca vai ser.

Questão de dor.

Questão de dar.

Os Vinícius falaram.

Têm sempre um novo amor.

A cada novo amanhecer.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Benditas coisas que não...

Será possível a falta do que ainda não tive?

Dos lugares que ainda não fui?

Desde muito nova tenho uma ânsia de ver tudo. Ir aonde.

Ficava triste só de imaginar que não haveria tempo. É um pensamento meio estranho demais, incomum demais para uma criança...

Mas o tempo passou...

E, de repente, percebi que alguém, alguma coisa ou eu mesma, criou, criamos, criei um sentido para que essa falta de tempo, vôos, passaportes não significasse falta, desperdício de vida.

É estranho, e pode não fazer muito sentido.

Mas alguns momentos me fazem quem sabe dispensar uma visita ao Uzbequistão.

Algumas pessoas que cruzam meu caminho me mostram que talvez não seja tão necessário assim conhecer todas as ruas de Praga.

Afinal, por mais que eu não tenha na palma de minhas mãos todos os tickets necessários para conhecer o mundo...

Tenho!

Tenho, em alguns instantes, alguns segundos, por dia, semana, mês ou ainda mais esporadicamente, o deleite inenarrável de estar diante de seres tão incríveis quanto se pode ser.

Se pode... Sê!

Se pode... Seja!

E é assim que minha ânsia é controlada.

Entretanto não pensem que desisto de todo o mundo.

Talvez o Uzbequistão fique para uma próxima.

Um amigo diz que eu sou um tanto “menchevique”, no sentido de que busco referências externas para resolver questões internas.

Não sabe ele, nem o resto do mundo, (ou sabem?), que só procura algo quem já achou o que procurava.

Procuro o mundo, por que um dia o encontrei.

Sinto falta do que nunca tive, por que já tive.

E continuo querendo mais tempo, mais vida.

Porque assim foi, assim é...

Continuará sendo?

domingo, 20 de julho de 2008

Sobre mudar e Dercy.

Até dercy morreu...
As coisas mudam.
Eu esqueci.
Ele de mim.
Eu saio com eles.
Eles não vivem sem mim.
Até Dercy morreu.
Dá para estudar.
Dá para não beber.
Tanto.
Pouco.
Até Dercy morreu.
As brigas são outras.
Os porquês são outrem.
E ainda não penso em ontem.
Fico é assustada com anteontem.
O amanhã chega.
Ate Dercy morreu.
Me rendo.
A realidade.
Aos sonhos de novo.
Aos sonhos do novo.
A ele.
Até Dercy morreu.
Dá para acreditar.
Muda.
Mudando.
Até Dercy sorriu.
Até Dercy viu.
Até Dercy viveu.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Sopa de Letrinhas (com meus amigos).

Sobre aquele onde nós inventávamos apelidos sem muitas razões.
Ninguém precisa de explicação.
Eu não preciso.
Eu quero.
Amanhã outro partirá.
Sabe-se lá.
Sabe, se lá, em algum outro tempo.

No tempo do nó em pingo d’água.

Sabe se lá a gente pensava?

Pensava que tudo ia começar assim?

Pensava que estaríamos hoje e anteontem.

Quase muito mais do que nunca.

Foi possível mais do que pôde durante algum tempo.

Tempo esse.

Tempo nesse.

A verdade é que sempre foi assim e eu nunca vi.

Tão bom.

Ver que todos sempre estiveram sempre foram, sempre sentiram sem mesmo saber e se dar muito conta disso.

O porquê dessa sorte?

Talvez nenhum de “nós todos”, (E ao certo não poderia nem nomeá-los) saiba responder.

Só sei que é bom ter.

É bom poder ser.

É bom e é.

É bom não precisar falar em “sempre”, porque isto está implícito em quaisquer ações e atos, e carinhos, e ligações, e aniversários, e cervejinhas, e tardes, e filmes, e risadas descomprometidas, e saudades veladas, anunciadas... Sobre algum outro tempo.

Sobre algum esse mesmo tempo.

Sobre os nomes não possíveis de relacionar. Sobre o emprego de todos os verbos mais lindos no infinitivo que eu posso conjugar só de estar ao lado, metaforicamente, ou não, de cada um de vocês.

E sobre essas, esses, isso... Só tenho certeza de que é bom ter um espaço em tantos tempos, que apesar de paralelos, distintos e briguentos...Me colam com samba, me entendem com bossa, me dançam com rock, me beijam na valsa, me levam com xote... Mesmo estando cada um no seu quadrado.


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Aquelas coisas da cabeça.

Pra começar só colocando um ponto final.

Mas em algum momento (e eu não sei ao certo o que o determina), as rédeas estão em suas mãos.O poder quase cega, se não fosse a vontade de vê-lo e vivê-lo.

O riso vêm fácil, o ego quase manda em você, em mim.Mas algo, nos completos 21 anos impede que isso seja uma coisa ruim.

As lições foram aprendidas, e recomeçam a cada instante.

Por isso as pontuações são bem-vindas. Novos Finais, novos começos, muitos pontos.

Um capítulo só começa depois que o anterior se esgota... Mesmo que no fundo sempre trate da mesma coisa em cada e todos os capítulos (você com você mesmo, eu comigo mesma) e todas as infinitas implicações que é pensar, e se questionar, e querer ser um livro com capítulos mais coerentes, de estórias mais inteiras, contos que se completam, biografias que nunca aconteceram e estão em algum espaço esperando pela sua vez.

O drama sempre me encantou, mas ando sem culpa de ser feliz.

Por essas e muitas e tantas e nenhuma outra é que escrevo essas e aquelas coisas da cabeça.

Aqui e até a próxima edição ou mudança de capítulo.