segunda-feira, 13 de julho de 2009

De um dia que esqueci e teve um pouco hoje.

Não é segredo!

Nem o que foi sentido, nem o que foi.

Nem o que foi sendo.

Eu não tropeço, eu me jogo.

Rema, aponta.

Todo encontro deixa um adeus de outro.

Adeus outro.

Eu sei, meu bem antigo, meu bem querido, sinto de você a mesma saudade de abrir um livro com cheiro de guardado.

Pra mim, hoje, você é aquele cheiro. E, tem a voz com a mesma cor meio amarela, meio laranja de páginas meio esquecidas, ora lembradas.

Você é um livro que não li todo, que esqueci o final mais por não saber mesmo o que se deu. O que eu dei.

Você é a curiosidade que me rende, assalta e me leva tudo em um sonho de uma segunda pra terça qualquer.

Mas a gente seguiu viagem, e é bom lembrar bem o que eu guardo de bom.

E se quer ver antes de voar...

Venha se despedir.

Quando tudo parte o silêncio flutua entre.

Entre mim e eu e o que nunca vou.

E, Eu que nunca vou, só porque espero chegar.

Pense bem, zanguei.

Tem muito mais pra dar.

É verdade.

3 comentários:

Flávia Guilherme disse...

"E se quer ver antes de voar...
Venha se despedir."

Linda.

Larissa Lorena disse...

vontade de ler-te, e decifra-te

luizaprado disse...

Bonito e .. triste! hahaha Você tá bem ? Te ligo qualquer hora..