segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Estação de transferência para os ramais.

Eu não sei.
Eu pego tantos trens por dia.
Para chegar lá.
E, isso me trouxe aqui.
Minhas mentiras de tão repetidas.
Veementemente.
Se transformaram em verdade.
E, eu não sei se algum dia quis alguma coisa com o mundo.
Simplesmente adoro vê-lo, revê-lo.
E, tenho um misto de desespero.
O mais calmo desespero.
De saber que ele só é ele comigo.
Ele só é mundo para mim.
E só para mim sabe sê-lo.
Para o resto é brincadeira de mundo.
Ora azeda, Hora que não passa.
Não sei o que faz esse mundo.
Não ser simples.
Não ser o mundo que ele é.
Mundo complica do mesmo tempo que transborda-Do alto de sua torre.
Enterrei o mundo dentro de mim quando estavam distraídos.
Agora não sei como cabê-lo fora do peito.
Me sinto como ele.
Mundo descabido, sem cabide, nem eira.
O mundo que eu regurgito não me basta.

Entre mim e eu...Somos uma coisa que não entendemos.

Mundo que foi embora, me deixa a poesia?

O guaraná me disse:"a gente muda, o mundo muda."

3 comentários:

Karol Gonçalves disse...

muito bom!
adorei,um dos melhores!
me identifiquei,plagiaria fácil!
hahahahhahahaa
apesar de hj nãoe stra muito afim de mundo, a sexta foi só desespero.Quem sabe no próxima estação...maria da graça station...

Karol Gonçalves disse...

Para que deus?
Eu acredito é no guaraná!

Karol Gonçalves disse...

Ah!Posso contar um absurdo?!

Eu nunca andei de trem!
Triste!