quinta-feira, 30 de junho de 2011
certas.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Satisfeito, sorri.
Talvez no dia em que eu não signifique mais ímpar, nem ser sozinho.
Nem ir dormir com minha cueca do tigrão enquanto o Rio faz amor seja a melhor opção.
Sabe, ãs sextas e véspera de feriado é só ficar em silêncio que se ouve pelas ruas da antiga capital brasileira os gritos e sussurros, os mocinhos ensaiam tapas, vinho e lulu santos.
Às cariocas bastam o jeitinho delas andarem e a fingir que acreditam nas promessas que já cansaram de esquecer.
Ou no dia em que eu resolva gritar o grito entalado na garganta, como no dia em que descobri que o cara que eu julgara- tão estupidamente- ser alguma coisa estava há três anos fudendo a minha melhor amiga. É feio falar isso né? Me soa tão amargo... Mas, feio mesmo foi quem fez.
A eles restou o cinza e quiçá alguns buracos negros n`alma.
Quem sabe no dia em que eu fale que goste e possa ficar, que não explique minha paixão sem me desculpar 'Que não justifique oceanos como única razão para não casar, comprar geladeira e falar que você é muito mais lindo de pijama do que pode supor.
Que as milhas possam ser contadas em centímetros, ou nos passinhos que meus dedos tem que dar pra chegar ao seu umbigo, as feridinhas do seus braços. E, talvez nesse mesmo dia eu não precise mais esperar mais que cinco minutos pra te ver.
No tempo em que montanhas-russas sejam certeza e traduzam-se em beijinhos ao pé do ouvido.
No exato dia em que eu puder ser de verdade, falar em manhãs e finais de semana.
Talvez nesse dia as constelações resolvam parar de tilintar em minha homenagem, o mundo decida girar ao contrario e volte ao exato instante que eu não devia ter nos deixado escapar... foram muitos.
Não sei se devo me sentir burra, ou se entendo... É estranho reconhecer um sorriso depois de ter acreditado em tantas próteses.
Tenho dedicado meus dias a antropologia, tento entender o Homem pra ver se entendo você, busco a Humanidade e acredito que ela possa me fazer desistir de pegar o próximo vôo pra andarmos de bicicleta.
SAssim, sem promessas, só as variantes de quem pode ser tudo.
sábado, 11 de junho de 2011
it.
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Todas as coisas sobre mim.
É quase uma religião.
As coisas demoram a passar, mas quando passam não tem volta, baby.
Aprenda a gostar logo de mim, porque é assim mesmo.
O sorriso é quase sempre estampado, as dores são fundas e eu não costumo me arrepender.
Em caso de arrependimento corra comigo para a cama da minha mãe.
Lá é o único lugar seguro no mundo.
Faço festas dentro de mim.
Quando tudo fica normal demais, largo trabalho, arrumo um curso novo..
Foi assim que fiz duas faculdades, cursei japonês, percurssão clássica e me especializei em freelancers.
Falo demais, como demais, amo demais, espero demais.
Tente não me decepcionar, costumo entender e depois esqueço, inclusive você.
Gosto de cultivar carinhos. Lembra daquele menino que quase ficou pra sempre?
Adoramos trocar segredos, falar de amores, se a distância não existisse poderíamos até tentar uma ou duas cervejas.
Assim. Gosto de frases sinceras, simples. Tenho preferido as de um certo rapaz que chegou grande, cheio de coisas engraçadas, desencontros.
Acho mesmo que a vida resolveu me dar um descanso depois de tanto caixote.
Acho mesmo que esse tempo é pra criar força, exercitar coragem, merecer mais.
Sou sortuda.
Ganho rifa, bingo, os melhores do mundo vão desfilando na parada de sucesso que se tornou a minha vida.
Em pouco menos de uma semana vou ter q idade dos meus pais quando casaram, confesso que isso é um peso.
Mas, descobri há pouco que estou tão comprometida quanto eles na minha idade.
Minha felicidade e a de quem eu amo carrego como aliança.
Todas as coisas sobre mim não dariam aqui, não cabem em mim.
Tento fazer dos meus órgãos invisíveis meu jardim secreto.