domingo, 7 de dezembro de 2008

Hipotálamo.

Eu não quero me arrepender.
De dar.
Mais do que tenho a oferecer.

Não se quer mais mentiras insistentes.
Em contar verdade.
Embriagadas da gente.

Se qualquer um pode ver.
É porque deixou de existir.

Nunca houve pelo que lutar.
Se eu entro por essa porta
É para, mais tarde, não ter q voltar.

Mando pelo correio
Todas as tralhas, saudades e flores artificiais.
O que me deu.
No que tive.
Mas que nunca teve certeza se queria que ficassem comigo.

Andando sozinha eu me tive.
E cansei de sentir.

Meu segredo.

2 comentários:

Flávia Guilherme disse...

"Eu não quero me arrepender.
De dar.
Mais do que tenho a oferecer."

Lindo.

Karol Gonçalves disse...

Eu fico alguns post ausentes e vc vira poeta mesmo,antes cambaleava entre prosa e versos,agora já não há dúvida quanto a forma!

a dúvida ficou aqui comigo,que não entedi lá muito o seu hipotálamo!
acho q não estou prepara para poesia moderna annandísica!