terça-feira, 3 de julho de 2012

Trechinho ou chame do que quiser.

Meu amigo Rafael Mendes postou um trecho de livro... Vi e tive que salvar... Hoje acordei pensando no que li.
Divido aqui:

 "Têm sido assim meus dias. Sou mais feliz que 97,6% da humanidade, nas contas do professor Schianberg. Faço parte de uma ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviças abobadas e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia nas frestas da realidade. Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagram como objeto de culto e devoção. Para viver num estado de excitação constante, confinados num terrítório particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar, sustenta Schianberg. Não sei o nome que você daria a isso. Bem, não importa muito, chame do que quiser. Eu chamo de amor." Marçal Aquino, Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios. 

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