sábado, 30 de abril de 2011

Pra já!

Quanto tempo você vai levar pra levar aquele tênis pra passear na orla que está há três quadras do seu traseiro?

Pegar uma fila, mas tomar iogurte na manhã seguinte... basta de pizza gelada!

Se você quer chegar aos cem e conhecer o mundo de mochila, as coisas precisam mudar por aqui!

O sangue começou a correr mais rápido pra ver se você se apressa também em fazer essas coisas que deixa pra próxima segunda.

Não tem nada pior do que medir pressão... Tem coisa que é imensurável.

Ficar sem notícias é uma delas.

sábado, 23 de abril de 2011

Vamos.


Achei primeiro que o problema era fonte... Pesquisei nos meus sites favoritos imagens...
Depois achei que era falta de drama... Resolvi ressucitar todos os amores, pseudos, casinhos e dores de cabeça do passado...
Nada!
Depois cismei que deveria ser o layout... E coloquei essa titica de fundo.... Uma prateleira cheia de livros...
(Estou lendo 4 ao mesmo tempo... Larguei uns 3 no último mês. Nenhum deles parece ter história ou argumento bom o bastante que mereça minha atenção)
Achei que era falta de contato com o outro... Fiz contato.
Pensei até que eu não estava tentando o suficiente... Soltar as amarras, me permitir.... Esse blá, blá, blá todo.
Fato é: Não sai nenhuma letra legal, frase de impacto... Algo que me comova.
Nada me comove demais.
Hoje vi minha mais nova prima andando, o menos mais novo aprendeu a falar, o seguinte na fila decrescente hoje pôde me mostrar que aprendeu a ler. Isso é uma coisa bem legal e foi uma coisa que nas últimas semanas valeu a pena... Mas, sem maiores frases, reflexões.
Só é bom... Incrível, fantástico... Ok, bom.
Vou continuar me esforçando, quem sabe em um próximo parágrafo não encontre a velha eu... Tomamos um café e decidimos... Quem vai e quem fica.
Enquanto isso essa nova e remendada, tenta em vão buscar a inspiração que transpirava.
Tô achando tão bobo escrever quando se pode tocar.
Nem que pra isso seja necessário fechar os olhos.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

é Aqui que mora a sua falta.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Não consigo mais escrever nada que preste.
Alguém faz favor de devolver o que eu achava que era bom em mim?
A boêmia, sociável e inspirada foi tirar férias e não voltou...
Tô chata, saudosa, reclamona e inventei de desenhar.
Meus desenhos tem o mesmo distúrbio que as letras tinham: não tem um lugar certo e uso cores bem estranhas.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Do que pode ser culpa.

Hoje foi aniversário de um irmão meu.
Não falei com ele, não sei mais seu número.
Esse meu primo que foi criado em parte pelos meus avós, em parte pelos meus pais, transformou-se em um irmão mais velho...
De mais velho só seus três anos que constava em alguma certidão.
Ele sempre me teve como exemplo.
Prometeu que sua filha mais velha seria minha afilhada... Também não sei mais dela.
Não sei se me culpo, não sei se existe culpa.
É chocante você ver um pedaço seu se desgrudar, sentir que o que antes era sangue, domingo e ovo estalado no prato cor de abóbora, hoje cheira a naftalina e a falta de notícias.
Lembro de quando meus pais me contavam de como eram amigos de seus primos, que alguns eram irmãos de criação também... E, eu do alto dos meus dez anos ou qualquer coisa ficava revoltada com eles, com sua falta de cuidado...
Como se perderam?
Como não tem um número? Endereço?
Cadê os finais de semana, o bolo de aniversário e o primeiro pedaço?
No que se transforma uma família quando passa?
Hoje, esse meu irmão deve estar dormindo mais velho... 27 anos...
Ele faz o favor de envelhecer na minha frente, assim eu me acostumo em ser adulta também.
Ele fez isso com o casamento e os filhos que já são dois... Será que são mais?
Hoje, Thiago, eu pensei em você.... Desejei por um instante breve, sem qualquer senso ou maturidade, que o tempo voltasse, e nossos erros não passassem de perder no megadrive e ser o que fica de fora na rodada. Desejei que nossos erros fossem nas palavras-cruzadas da Coquetel e não no que deixamos de dizer, ou não se entendeu.
Hoje queria nossos avós... Rabugentos, reclamando de você, vendo Chaves, pão da silbene, Coca-Cola, Maggiore e a felicidade que eles traziam ou embrulhada pra viagem, ou na alegria de nos ver... Pura e simples.
Queria os tios e a briga pelocanal: Faustão, Gugu ou futebol?
Queria o cachorro-quente da van da porta do prédio e como você sempre ia buscar pra mim.
Estou aqui ou aí, se você estiver... Parabéns.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pra ficar.

Alguém tem alguma paixão pra me emprestar?
Trocar?
Vender?
Calhei de arrumar uma dessas bem bonitas, impossíveis e cheias de coisinhas que me fazem querer mais.
Queria querer uma paixãozinha rasa, fácil, dessas incolores. (mentira mentira!)
Só por saber que por hora só posso mastigar alguns momentos e nutrir esperanças.
Inventei de começar a tomar café puro, forte, alto, desengonçado, com açúcar, carinho e bochechas cor de rosa.
Inventei de querer pra mim, pra cuidar, pra sentir falta, pra ser importante.
Todas essas coisas que eu deveria me policiar, sabe?!
Todo mundo usa adoçante, manera na sobremesa e pede pro anjo da guarda segurar a peteca.
Eu me esbaldo... Deixo avisado pra cara lá de cima que dessa vez eu gostei da surpresa... Que ele já pode facilitar, já dificultamos o possível...
Pode deixar ele construir uma ponte, transoceânica.
Deixa ser possível, porque o impossível parece que aconteceu.
Aprendi que acreditar nas sensações é o mais sensato e racional a se fazer.
Saber o que vem pra ficar.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Espero que você entenda e fique do meu lado.

A frase mais simples, a mais difícil.

En.

Estar envolvida talvez signifique respirar alguma coisa ou alguém.
Envolvimento talvez seja o maior compromisso, justamente porque não implica um compromisso, mas, acontece.
Organizar seu dia pra isso.
9h levanto e leio algum artigo que sirva pro meu projeto.
10h vejo como está o clima na sua cidade, se vai chover ou se o Sol resolveu te esquentar enquanto.
Acho que sonhei a noite toda com as coisas que me envolvem.
Elas me levam pra tomar café.
O melhor café do mundo e como, envolvido, serviu.
Mantenho velado, cuidado.
Todas as palavras favoritas do nosso português.
Quantas coisas se dividem com o olhar?
Quantas coisas não precisam de tato pra acontecer?
O que tá no seu sangue, e você escreve por acreditar?
Monografias se tratam disso, amores de primavera também.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

In.Mim.

Não ter mais letras, não saber mais inventar.
Talvez a realidade tenha se misturado demais com o que traduzi, um dia, em palavras.
Elas me escapam.

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Ando pensado muito sobre envolvimento... E, talvez o meu seja tanto com o que sinto que agora é só meu.
Nem meus dedos conseguem mais roubá-los e tentam em vão transferi-los para as teclas, para a tela.
Não consigo mais contar o que me dispara, o que me faz dormir.
Fecho os olhos e sorrio. Esse é o máximo que consigo detectar em palavras e transcrever.
Todas as palavras parecem repetidas e desbotadas demais pra usar pra isso que é completamente novo.
Inaugurei um novo pavilhão dentro do peito e nem sei onde ele fica, mas, acontece.In.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Meu Enorme.

Would you hear me if I told you
That my heart is with you now

She's only happy in the sun

-Ben Harper-

Você saber que pode ser você mesmo comigo me deixa feliz.
Eu realmente preciso do Sol... Preciso de você e do que a gente sente.
Assim... Tranquilo, enorme e sem ligar pra esses meros detalhes... E, guardar todos eles.
Obrigada por me guardar pra você.
Vou tentar continuar ser quem a gente ama.
Você me faz feliz só de existir, sabia?
Um beijo daqueles que a gente nem sabe.