sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Do que se pensa, devora, se é e vive.

Quase um folk de tão repetido.

Todas as lâmpadas incandescentes aqui de casa queimaram.

O incêndio foi instantâneo.

Como o macarrão que fazemos todos os dias...

Um macarrão nunca foi tão gostoso quanto aquele que eu deixei no prato antes de comer com garfo, faca e pernas aquele que era o meu destino.

Talvez, o grande problema do Homem seja mesmo o presente.

Quem vive de futuro não morre.

Queria que você fosse futuro, eu.

Queria o há Devir.

Devir é só futuro.

Um passo de dança!

Ignorar não é não pensar nisso todos os dias,

Nem é pensar.

Não consigo não estar aqui, e estando aqui até o amanhã é presente.

E, tudo que provo começa, lentamente, a ter gosto de passado.

Sabe aquela história gasta de sentir saudade de agora?!

Existe.

Me auto-censuro em todas as linhas, pra ver se encontro de uma vez um ponto final.

Mas as reticências fazem parte de mim... Assim mesmo: exibida.

Tem muita gente me fazendo feliz no caminho, quem sabe esse não é o sentido do presente?!

Shhhhi! Não descreva nada que suscinte, que me resolva, nada que sustente.

Gosto assim. E, que venham desabamentos, só pra dar trabalho de construir tudo outra vez.

Só pra eu pensar em uma maneira diferente de montar isso exatamente pra mim.

Deixemos o caos fazer moradia, montar um ninho, um loft, ser furacão!

Nada é contínuo, sejamos, então, contíguos!

Um comentário:

NicolinoAna disse...

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