terça-feira, 6 de julho de 2010

Tácito.



E parece que eu já sabia.
Não quis acreditar nas minhas previsões,
Fechei os olhos pra evidências.
Bobeira, bobeira.
‘a onda ainda quebra na praia’
E a cadeira vazia é só espaço pro que vai chegar.
Eu também não fiquei.
Eu lembro a areia nos dedos.
Eram meus. Era minha. Soou assim.
Do suor que escorreu no olho.
Do que escorreu do olho.
Da sombra na curva do aterro.
O Rio continua.
De janeiro, volto em março.
Sei pra onde vou, e sei que me procuro.
Não sei e procuro.
E a vida saída de revista que jogo pro alto,
E à vida saída de revista que jogo pro alto:






- Eu volto, eu volto.

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5 comentários:

Jaya Magalhães disse...

Cadeira vazia é só espaço pro que vai chegar. [Mantra].

Queria saber versar, assim.

Um beijo enorme, flor.

Felliphe disse...

moças, alguem tem o telefone da lorena?
saudades do 457 da minha vida =(

Lorena Braga disse...

Volta msm??? Vou ficar aqui te esperando... (ai q gay!!! Hahahahaha)

Karol Gonçalves disse...

"O Rio continua.
De janeiro, volto em março."

Ai! Meu coração!
Só março?

Karol Gonçalves disse...

Não sei comentar poesia, não sou sensível o suficiente!
Pardon!