domingo, 13 de setembro de 2009

Por enquanto

"Quem ama mente. Mas, que mente não ama."*
E, eu já não sei mais falar de amor.
Sinto saudades das flores que encheram, outrora, meu peito de vontade.
Ando meio amarelo.
Meia amarela, casaco na bolsa e corre-corre.
Não queria ouvir aquela nossa música.
Tenho vivido bem sem muito daquelas coisas na cabeça,
Encho o coração de dia-a-dia.
A realidade tem feito presença em mim. Todo dia ela vem aqui.
Vem e me lembra do que eu não sei mais lembrar.
Alguma coisa teima em me tentar.
É alguma emoção sem memória, uma certeza de um futuro sem presente.
E no presente eu já não sei mais.
A gente quer querer, mas cansou de querer mais e não quer.
Aconteceu o que eu pedi pra vida.
Pra onde você vai quando chega lá eu ainda não sei.
Outro dia fechei bem os olhos e mandei flores pra sua janela.
Sempre vejo lá no fundo o que foi bom.
"Sorri e saiba o que eu sei..."

* Na caixa de sonhos de José : http://vitimasdotedio.blogspot.com/2009/07/consideracao.html

4 comentários:

Flávia Guilherme disse...

Saudade?

Lucas Vallim disse...

Voce roubou o primeiro verso do João, mas fora isso, a poesia está linda! rsrsrs

José disse...

Ficou bem bonito, e a frase caiu como uma luva :*

Annanda Galvão disse...

opa!
consertei! Obrigada meninos!