Não me diga!
De novo, o que nunca foi capaz de dizer.
Não faça!
De novo, o que você sequer tentou.
Queria muito ser ainda,
Assim,
Pode conferir meus pequenos pedaços,
Minhas enormes partes...
Não restou muita coisa daquilo...Assim.
E, disso...
Ahhh! que saudade da poesia!
De história falsa, enredo fraco,
Mas métrica perfeita!
Sinfônica em desencontro!
Harmoniosa difusão descontrolada
De cousas inomináveis,
Pelo ser homem,
E, algumas mulheres.
E, tuas mulheres.
Eu seria capaz, há tempos atrás,
De inventar palavras que ainda não existem, para fazer todo um mundo entender o que descobrira.
As palavras que eu nunca inventei ficaram em algum lugar do caminho.
Se perderam de mim.
Teriam se ganhado de você se eu as quisesse?
Teriam ganhado você?
Se eu assim quisesse?
Se eu assim quis.
Assim foi de mim.
Fica aqui parte de Assim.
Assim, menino caprichoso esse...
Quer o que sempre tivera, Assim quando não tem mais.
Dizem que assim tudo passa...
Dizem a Assim:-Tudo passa!
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
"Quem parte e reparte...
E, não fica com a maior parte...ou é bobo...ou não tem arte"(vó nice)
Faz como quem faz.
Faz como que faço.
Quem?
Fiz.
E vou fazendo assim...
Sem dor.
Sem doer.
Ás vezes mói o coração,
De tanto bater.
E vai fazendo assim,
Como quem é assim.
Sem se ver.
Leio todo o dia.
Te vejo no meio.
Conjugo errado para dar pé.
Para pegar na mão.
Te vejo no meio.
De os todos os três caminhos.
Quanto dura.
Quando dura.
Enquanto dura.
A vida nem é.
Faz como quem faz.
Faz como que faço.
Quem?
Fiz.
E vou fazendo assim...
Sem dor.
Sem doer.
Ás vezes mói o coração,
De tanto bater.
E vai fazendo assim,
Como quem é assim.
Sem se ver.
Leio todo o dia.
Te vejo no meio.
Conjugo errado para dar pé.
Para pegar na mão.
Te vejo no meio.
De os todos os três caminhos.
Quanto dura.
Quando dura.
Enquanto dura.
A vida nem é.
sábado, 13 de setembro de 2008
A/C
Não ache que isso vale mais do que eu sou para você.
O que eu sou nunca foi real.
Talvez faça parte de uma surrealidade proibida.
Coisas inerentes a nossa idade surreal.
Aquelas coisas que acontecem quando temos 21, 22 ou 76 anos...
Chega caótico e depois...depois piora...vira poesia, e a sua bossa dificulta os processos práticos que deveriam ser parte fundamental da existência.
Porque você sempre canta comigo então?
Se, é pra isso...
Por que os cotovelos?
Se, foi pra isso por que as cabeçadas?
Porque você canta comigo então?
Essas canções estão fora de moda...
Ainda mais se nunca pertenceram a nós.
Se você está substancialmente feliz.
Se, está suficientemente alegre.
Bom, ignore as sentenças anteriores. Seguintes.
Seguinte, o esquema é esse. O seguinte esquema é:
Responda o que é seu por direito, esquerdo, inteiro.
Tome o que é seu e depois passe o copo.
Passe o corpo.
Deixa essa bobeira.
Acorde cansado, um pouco arrependido, enrolado em um desconhecido.
Mas, não, nunca mais faça aquilo comigo.
Talvez um dia a gente entenda.
O quê, aquelas, duas ou três frases ditas por alguém que nos habita.
Habita há mais de...
1.460 dias comecei a pensar em mim.
O quanto querer ser alguma parte nos fez sofrer.
Metades doem para ser removidas, separadas, queridas.
Querido.
O que eu sou nunca foi real.
Talvez faça parte de uma surrealidade proibida.
Coisas inerentes a nossa idade surreal.
Aquelas coisas que acontecem quando temos 21, 22 ou 76 anos...
Chega caótico e depois...depois piora...vira poesia, e a sua bossa dificulta os processos práticos que deveriam ser parte fundamental da existência.
Porque você sempre canta comigo então?
Se, é pra isso...
Por que os cotovelos?
Se, foi pra isso por que as cabeçadas?
Porque você canta comigo então?
Essas canções estão fora de moda...
Ainda mais se nunca pertenceram a nós.
Se você está substancialmente feliz.
Se, está suficientemente alegre.
Bom, ignore as sentenças anteriores. Seguintes.
Seguinte, o esquema é esse. O seguinte esquema é:
Responda o que é seu por direito, esquerdo, inteiro.
Tome o que é seu e depois passe o copo.
Passe o corpo.
Deixa essa bobeira.
Acorde cansado, um pouco arrependido, enrolado em um desconhecido.
Mas, não, nunca mais faça aquilo comigo.
Talvez um dia a gente entenda.
O quê, aquelas, duas ou três frases ditas por alguém que nos habita.
Habita há mais de...
1.460 dias comecei a pensar em mim.
O quanto querer ser alguma parte nos fez sofrer.
Metades doem para ser removidas, separadas, queridas.
Querido.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
sobre vontades.
“Ter consciência das suas vontades para então satisfazê-las.”
Li isso em algum blog, jornal de bairro ou cartilha de bom motorista...não importa..
Mas ficou na minha cabeça...
Até bem pouco tempo não percebia, nem a mim, nem a você, nem aos outros...
Quem dirá minhas vontades...que durante tanto tempo ficaram ali, num cantinho cheio de naftalina...
Quando me achei, perdida, achei também as tais vontades.
De que?
Oras!
Vontades de vida, de preguiça, de todos os 7 pecados e alguns mais que talvez sejam de minha autoria...
Sempre fui deveras rigorosa, comigo, contigo, conosco.
Acordar, cedo, misto-quente, barcas, 474, aula, rosário, faxina, levar o lixo para fora, compras.
Os nomes mudam, mas o “padrão”...muito pouco.
Tudo desorganizadamente, milimetricamente, em seu lugar.
As coisas eram assim, porque eram.
E ,se eram, porque me perguntar: “e se não fossem?”
Mas mordi a maçã, cai no conto do vigário, comprei gato por lebre, lobo em pele de cordeiro.
Ai se deu!
Todas as perguntas vieram(mas ainda não as vontades).
Primeiro, precisei tomar consciência de que não saberia do mundo, enquanto não soubesse de mim...e resolvi me apresentar a mim mesma.
O que descobri?
Que falo mais do que sinto tanto quanto sinto mais do que falo.
Que acordarei numa boa depois de tudo.
Que não ficarei ruborizada diante das vicissitudes.
Tampouco esperarei mais de menos.
Farei tudo como não se deve fazer...e no final será o certo.
Acho que a conclusão, se é que se deve chegar a uma, é como Mendes Alves uma vez me disse...”você vai se perguntar, questionar etc para depois perceber que é melhor continuar sendo você mesma”
E é isso...vi que posso ser muitas...para descobrir como é bom ser eu mesma e o que isso tem de especial.
Bom...a partir daí...nem me preocupo mais tanto em descobrir minhas vontades...elas têm acontecido naturalmente...assim como em uma sexta-feira qualquer.
Li isso em algum blog, jornal de bairro ou cartilha de bom motorista...não importa..
Mas ficou na minha cabeça...
Até bem pouco tempo não percebia, nem a mim, nem a você, nem aos outros...
Quem dirá minhas vontades...que durante tanto tempo ficaram ali, num cantinho cheio de naftalina...
Quando me achei, perdida, achei também as tais vontades.
De que?
Oras!
Vontades de vida, de preguiça, de todos os 7 pecados e alguns mais que talvez sejam de minha autoria...
Sempre fui deveras rigorosa, comigo, contigo, conosco.
Acordar, cedo, misto-quente, barcas, 474, aula, rosário, faxina, levar o lixo para fora, compras.
Os nomes mudam, mas o “padrão”...muito pouco.
Tudo desorganizadamente, milimetricamente, em seu lugar.
As coisas eram assim, porque eram.
E ,se eram, porque me perguntar: “e se não fossem?”
Mas mordi a maçã, cai no conto do vigário, comprei gato por lebre, lobo em pele de cordeiro.
Ai se deu!
Todas as perguntas vieram(mas ainda não as vontades).
Primeiro, precisei tomar consciência de que não saberia do mundo, enquanto não soubesse de mim...e resolvi me apresentar a mim mesma.
O que descobri?
Que falo mais do que sinto tanto quanto sinto mais do que falo.
Que acordarei numa boa depois de tudo.
Que não ficarei ruborizada diante das vicissitudes.
Tampouco esperarei mais de menos.
Farei tudo como não se deve fazer...e no final será o certo.
Acho que a conclusão, se é que se deve chegar a uma, é como Mendes Alves uma vez me disse...”você vai se perguntar, questionar etc para depois perceber que é melhor continuar sendo você mesma”
E é isso...vi que posso ser muitas...para descobrir como é bom ser eu mesma e o que isso tem de especial.
Bom...a partir daí...nem me preocupo mais tanto em descobrir minhas vontades...elas têm acontecido naturalmente...assim como em uma sexta-feira qualquer.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
E ela foi..
Sem dizer adeus.me deixando a saudade inesperada.ela foi sem muitos porquês.foi!
Só e doloridamente assim.o ar me falta e a cabeça chega dói.
Ela foi e não sei para onde ir...
Parece que é como há uns anos atrás...onde coexistimos, e não sei agora como devo existir.
O irreversível dá revolta, mas mais do que isso dá dor.
Fecho os olhos e tento me lembrar de qualquer coisa para mantê-la aqui de algum jeito.
O difícil vai ser voltar lá.
Nada me vem a memória...nada além do último café da manhã, do último carinho, da última briga mais amorosa que pode existir.
Tenho certeza que algumas coisas passam, outras não...e por mais que você tenha ido...você fica...registrada assim, no sangue, na pela, na alma.
Vá e fique!
Foi e fica!
Fico e rezo!
Vá e siga!
Só e doloridamente assim.o ar me falta e a cabeça chega dói.
Ela foi e não sei para onde ir...
Parece que é como há uns anos atrás...onde coexistimos, e não sei agora como devo existir.
O irreversível dá revolta, mas mais do que isso dá dor.
Fecho os olhos e tento me lembrar de qualquer coisa para mantê-la aqui de algum jeito.
O difícil vai ser voltar lá.
Nada me vem a memória...nada além do último café da manhã, do último carinho, da última briga mais amorosa que pode existir.
Tenho certeza que algumas coisas passam, outras não...e por mais que você tenha ido...você fica...registrada assim, no sangue, na pela, na alma.
Vá e fique!
Foi e fica!
Fico e rezo!
Vá e siga!
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