Quero que você me lembre pelo cheiro e pela a minha confusão.
Quero ser o entendimento sincero e simples de quem desloca orelhas para o peito, pra assim escutar o que a cabeça não entenderia.
Adoro seus silêncios e como pode me decifrar quando eu nem sei do que to falando.
Ainda que seus quadris não acompanhem as batucadas que estão desenhadas pelo meu caminhar, quero que esse dia acabe com seu nariz gelado na minha fronte.
Me sei absurda e por isso o nosso absurdo se encaixa tão bem entre minhas roupas, bolsas e o que me preza de verdade. Umas quantas vezes você.
Frente a isso, cabe em mais alguns versos o que ainda nasce, feito plantinha entre azulejos.
Cabe que a sentença é que você existe.
E, por você existindo e, eu consciente disso, só poderia mesmo aceitar que todo tecido que forra meu corpo, seja repouso das tuas mãos no fim do dia.
Já tão cansadas de fazer música, tenta ainda uma sonata de risos enquanto me toca.
Aceito elas também pelas manhãs de domingo, e que elas me abracem forte quando eu achar que eu vou partir em mil pedaços e daqui.
Nssa madrugada quando ficou frio, encontrei nas tuas palavras vindas de tão longe de onde habito - e me habitua a frio em demasia e vento - o calor que eu precisava pra pegar no sono.
Pra pegar no sonho.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
A palo seco.
Não tinha mais sangue.
O corte foi indolor. Ou teria sido se já não tivessem derramado tantos mares pelos olhos.
Sentimento demais estraga relações e textos.
Pessoa já proclamou que o poeta é um fingidor.
Nota mental: fingir a dor que deveras sinto!
Sinto? Que sinto que não essa ausência de sentir?
Que sinto que não minha carne fresca que começa a apodrecer se não te tirar correndo das minhas entranhas?
Te arranco, seco.
Orgulho crescente de levar as relações com carinho.
Sutilezes e arrebates são necessários quando há amor.
E, quando já não há... Um adeus com sorriso nos lábios...
Com uma piscada: Em uma próxima vida?
Não sei... Não sei...
Só sei que não foi tão bom assim... Mas, óh, boa sorte.
Não posso inventariar o que passou, não posso nem pensar nisso agora.
Você ainda é minha criptonita.
Mas, só até amanhã. Porque vou me mudar pra uma terra, dentro de mim, onde não existe você.
As malas estão prontas e te deixar pra trás deixa tudo mais leve.
Meu coração, todo ele, todas as veias, as entradas e saídas e até o cantinho que eu costumava segurar você... Todo ele te deixa livre pra viver um grande amor.
Desses que inspiram novelas, que vai inspirar um texto melhor que esse.
Que vai inspirar outros amores...
Que ela seja linda, uma aparição
Mas, não tão linda quanto eu.
Que ela goste mais de você.
Que eu já não gosto mais, agora.
O corte foi indolor. Ou teria sido se já não tivessem derramado tantos mares pelos olhos.
Sentimento demais estraga relações e textos.
Pessoa já proclamou que o poeta é um fingidor.
Nota mental: fingir a dor que deveras sinto!
Sinto? Que sinto que não essa ausência de sentir?
Que sinto que não minha carne fresca que começa a apodrecer se não te tirar correndo das minhas entranhas?
Te arranco, seco.
Orgulho crescente de levar as relações com carinho.
Sutilezes e arrebates são necessários quando há amor.
E, quando já não há... Um adeus com sorriso nos lábios...
Com uma piscada: Em uma próxima vida?
Não sei... Não sei...
Só sei que não foi tão bom assim... Mas, óh, boa sorte.
Não posso inventariar o que passou, não posso nem pensar nisso agora.
Você ainda é minha criptonita.
Mas, só até amanhã. Porque vou me mudar pra uma terra, dentro de mim, onde não existe você.
As malas estão prontas e te deixar pra trás deixa tudo mais leve.
Meu coração, todo ele, todas as veias, as entradas e saídas e até o cantinho que eu costumava segurar você... Todo ele te deixa livre pra viver um grande amor.
Desses que inspiram novelas, que vai inspirar um texto melhor que esse.
Que vai inspirar outros amores...
Que ela seja linda, uma aparição
Mas, não tão linda quanto eu.
Que ela goste mais de você.
Que eu já não gosto mais, agora.
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