Há um ano atrás eu não esperava nada, isso não mudou.
Desafio a vida a me surpreender, ela tem feito isso muito bem.
Estive com minha mãe no Rio Sena, Ministrei Johrei em Machu Picchu.
Conheci pessoas incríveis.
Aprendi tanto que não acho que seja justo contar. Tem coisas que descobrimos, assim como quem tira um manto transparente dos olhos. Os pés estão molhados, você sente a areia em seus pés, eu senti. Mas, precisei ver a linha do Horizonte pra aprender que limites são meras convenções. E, gente de tudo quanto é canto me deixou ver isso.
Nas suas entranhas, baús e segredos: Suas linhas do Horizonte.
Amo essas pessoas pelos anos que tive em 2011.
Incríveis mesmo.
Até agora me pego pensando se elas são reais ou fruto de mais um sonho.
Vivi um sonho e foi tão real.
Trabalhei.
Trabalhei duro pra me manter sã e muito pouco por um objetivo.
Limpei os sapatos de Rick Martin, Costurei roupas da Britney Spears, Levei gente pra ver a praia pela primeira vez, Escrevi projetos, carreguei caixas, abracei estranhos e isso nem sempre foi um trabalho duro.
Dar é melhor do que receber.
Distribui amor e tenho ele triplicado. Sinto ele quando acordo. Quando recebo mensagens engarrafadas ou sussurradas ao pé do ouvido.
São coisas que duram uma noite inteira ou só uma vida.
Publiquei um texto. M-E-U.
Um dia de cada vez e fiz uma tatuagem depois de passar 18h sem parar dentro do pior ônibus do mundo entre La Paz e Cusco com um motorista contrabandista. Depois da aduana arrancar todas as paredes do ônibus no meio de uma chapada peruana, tive certeza que sei me virar. Todo mundo sabe. Se você ainda não sabe, trate de descobrir logo.
Depois de algumas coisas, outras ficam pequenas. Então, fazer coisas grandes parece natural.
Tá escrito " além" no meu pé... É pra onde ele inevitavelmente vai.
Em qualquer situação, me vi além e sigo.
Reencontrei. E a mim mesma também.
Uma nova eu.
Pronta e renovada.
Pra outros. Isso é meta permanente: olhar pro lado e ver se posso fazer alguma coisa viva mais feliz.
Pra mais...
O que?
Ainda, sinceramente, não sei.
Que fantástico, né?
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Meus presentes.
É que hoje depois de tantos meses. (já tem ano?)
Eu decidi ficar online pra ver se eu consigo dizer desse lado, fazer você entender o meu lado, e ficar bem e entender ai do outro lado o que eu me esforço, misturando as línguas que nem temos, dizer.
Sabe eu nasci com algum defeito de fabricação, mas ele só aparece com você. Eu não consigo dizer.
Falo, falo, falo e você às vezes diz e eu falo de novo.
Minha mãe disse que isso é se importar com alguém, se preocupar com o outro, que eu nunca me importei. Achei meio cruel, mas acho que é verdade.
Não sei o porquê, d'eu, uma " dizedora" quase profissional, não funcionar contigo.
Estou aqui fazendo as contas e, talvez aí seja tarde e por isso eu não te encontro. Você mesmo me disse que pra alguém sempre é cedo. O quanto se espera, baby?
Eu que agora sei que sou importante e sei como foi difícil pra você deixar todo aquele sobrepeso de medo e traições e me dizer. Não sei bem o que fazer. Onde se encaixam nuvens, dúvidas, vontades imensas e diferenças? Quando a gente sabe que é nossa hora de ir sem olhar pra trás?
Paciência, você cantou, temos o mundo.
Então ,porque agora ele parece grande demais?
Hoje começo a entender que Oceanos não separam, nem paredes.
Só medos e falta de decisões. Destinos são mudados, mas eu vou ter que pagar o aluguel e queria sua ajuda pra subir com as compras.
Como falar pro meu órgão mais pulsante que não vamos ter isso? Não desse jeito pelo menos. Não vou esbarrar com você na Lapa, e a casa ainda não tá pronta, talvez nem eu esteja. Quando você estiver pronto me deixa saber? Quem sabe assim eu me apronto também ou aprenda a hora certa.
Paciência, paciência.
Temos um tempo e sei que o fuso é mera formalidade.
Estamos no nosso próprio tempo.
Temos um espaço. Onde? ontem quando cai no sono encostada no vidro de algum táxi do centro de São Paulo, dançamos e rimos. Foi bom estar com você de novo.
Naquele quase sono. Em algum sonho.
E aí, nos vemos por meio de parafernálias e a primeira coisa a fazer é rir.
E rimos.
Você existe, eu também. E isso não é incrível?
E eu fico feliz só por você existir.
Por poder brincar de trocar letras, por sentir algo inominável.
Fico feliz por ver seu sorriso em fotos, em vídeo, nas paredes que você ainda não pixou.
Fico feliz quando vou pegar alguma coisa dentro da minha bolsa e você aparece sorrateiro, como quem brinca de polícia e ladrão, me dá um alô e some entre uma aula e a minha agenda que não tem nem tempo pra mim.
Antes de abrir os olhos tem um sorriso tatuado nos meus lábios, esses logo de manhãzinha, são seus. Espero que você possa senti-los. Espero que eles baguncem seus cabelos que não param de crescer. Talvez seja um jeito bom de medir as saudades, os meus cabelos estão chegando a cintura, você ainda não saiu de mim.
Entre um projeto e outro, vou tentar fazer um coletivo contigo, pra gerir o nosso.
Pra falarmos em dois, pra quem sempre quis ser um. Somar com você vai ser difícil, lindo, natural, de olhos fechados, abertos, saltos em água, sem fôlego.
Lembra as gaivotas que tatuei no pé? Logo pego uma carona com elas. Logo deixo que elas me levem até onde já estamos.
Quero férias de tudo, menos de você.
Eu decidi ficar online pra ver se eu consigo dizer desse lado, fazer você entender o meu lado, e ficar bem e entender ai do outro lado o que eu me esforço, misturando as línguas que nem temos, dizer.
Sabe eu nasci com algum defeito de fabricação, mas ele só aparece com você. Eu não consigo dizer.
Falo, falo, falo e você às vezes diz e eu falo de novo.
Minha mãe disse que isso é se importar com alguém, se preocupar com o outro, que eu nunca me importei. Achei meio cruel, mas acho que é verdade.
Não sei o porquê, d'eu, uma " dizedora" quase profissional, não funcionar contigo.
Estou aqui fazendo as contas e, talvez aí seja tarde e por isso eu não te encontro. Você mesmo me disse que pra alguém sempre é cedo. O quanto se espera, baby?
Eu que agora sei que sou importante e sei como foi difícil pra você deixar todo aquele sobrepeso de medo e traições e me dizer. Não sei bem o que fazer. Onde se encaixam nuvens, dúvidas, vontades imensas e diferenças? Quando a gente sabe que é nossa hora de ir sem olhar pra trás?
Paciência, você cantou, temos o mundo.
Então ,porque agora ele parece grande demais?
Hoje começo a entender que Oceanos não separam, nem paredes.
Só medos e falta de decisões. Destinos são mudados, mas eu vou ter que pagar o aluguel e queria sua ajuda pra subir com as compras.
Como falar pro meu órgão mais pulsante que não vamos ter isso? Não desse jeito pelo menos. Não vou esbarrar com você na Lapa, e a casa ainda não tá pronta, talvez nem eu esteja. Quando você estiver pronto me deixa saber? Quem sabe assim eu me apronto também ou aprenda a hora certa.
Paciência, paciência.
Temos um tempo e sei que o fuso é mera formalidade.
Estamos no nosso próprio tempo.
Temos um espaço. Onde? ontem quando cai no sono encostada no vidro de algum táxi do centro de São Paulo, dançamos e rimos. Foi bom estar com você de novo.
Naquele quase sono. Em algum sonho.
E aí, nos vemos por meio de parafernálias e a primeira coisa a fazer é rir.
E rimos.
Você existe, eu também. E isso não é incrível?
E eu fico feliz só por você existir.
Por poder brincar de trocar letras, por sentir algo inominável.
Fico feliz por ver seu sorriso em fotos, em vídeo, nas paredes que você ainda não pixou.
Fico feliz quando vou pegar alguma coisa dentro da minha bolsa e você aparece sorrateiro, como quem brinca de polícia e ladrão, me dá um alô e some entre uma aula e a minha agenda que não tem nem tempo pra mim.
Antes de abrir os olhos tem um sorriso tatuado nos meus lábios, esses logo de manhãzinha, são seus. Espero que você possa senti-los. Espero que eles baguncem seus cabelos que não param de crescer. Talvez seja um jeito bom de medir as saudades, os meus cabelos estão chegando a cintura, você ainda não saiu de mim.
Entre um projeto e outro, vou tentar fazer um coletivo contigo, pra gerir o nosso.
Pra falarmos em dois, pra quem sempre quis ser um. Somar com você vai ser difícil, lindo, natural, de olhos fechados, abertos, saltos em água, sem fôlego.
Lembra as gaivotas que tatuei no pé? Logo pego uma carona com elas. Logo deixo que elas me levem até onde já estamos.
Quero férias de tudo, menos de você.
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